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CIRANDA DO NORTE

A dança é de origem portuguesa, tendo uma forma complexa e outra simples. Dançada mais precisamente nas cidades amazonenses de Tefé e Maracapucu, em forma de cordão de pássaros, é rica em sua concepção, na qual nota-se uma variação de passos com diversificação rítmica. É dançada sempre em círculos.
Na vila de Alter-do-Chão no município de Santarém-Pará comemora-se  a louvação ao divino Espírito Santo, e tem na parte profana como ponto alto as festas realizadas no barracão, onde as principais danças da região são apresentadas como a Ciranda do Norte, que surgiu no início do Século e tem como características a mistura de vários ritmos, entre eles o xote, a valsa e outros, que fazem a dança em alguns momentos ser suave, e em outros bem acelerada, desafiando os casais a não perderem o compasso.

E apesar de ser uma dança de terreiro a Ciranda do Norte pode ser mostrada pelos casais calçados ou descalços, mas os cavalheiros deverão estar sempre com camisa de manga longa, abotoada até o pescoço, cinto e calça preta, as mulheres de vestido estampado, com laço no cabelo, onde dançavam ao som de banjo, flauta, curimbós, maracás, reco-recos e seguirão a marcação do compasso feito pelo pandeiro, violão e apito.
marcelo seixas

ARRAIAL DO PAVULAGEM

Arraial do Pavulagem, grupo musical de Belém do Pará. Tem este nome derivado de arraial (local onde se realizam os festejos, nas festividades dos santos) e de pavulagem, neologismo originário de pavão, que significa o formoso, bonito, e pomposo e que na linguagem popular tem o significado de "o que gosta de aparecer", ou o fanfarrão.
Arrastão do Pavulagem 
No segundo domingo de Junho sai um barco da Praça Princesa Isabel, no bairro do Condor (Belém), transportando o Boi Pavulagem e convidados (Boi Malhadinho e Boi Orube) juntamente com o mastro de São João rumo à escadinha do cais na Praça Pedro Teixeira, seguindo até a Praça da República onde o mastro é fincando, permanecendo lá até o final da quadra junina, onde acontece a derrubada do mesmo.
 O carimbó, o siriá e as toadas de boi deram o tom ao arrastão do mês, realizado pelo Arraial do Pavulagem, na Praça da República, para resgatar a essência da cultura paraense e festejar a quadra junina. Hoje essa grande festa da tradição popular chega a reunir em um único domingo mais de quinze mil pessoas, entre participantes e brincantes, que aderem ao cortejo, que tomou conta da Avenida Presidente Vargas desde a escadinha da Estação das Docas. A grande apoteose do arrastão aconteceu com a cerimônia dos mastros de São João e show da banda Arraial do Pavulagem, em um palco na praça.

Santos da época, cavalinhos e os tradicionais “cabeções”, além de adereços relativos à festa junina e às bandeiras fazem parte dos grupos do arrastão, valorizando os ritmos da terra e a cultura amazônica.
Arrastão do Círio
Em outubro acontece às vésperas do Círio de Nazaré* percorrendo o centro histórico de Belém, logo após a chegada da romaria fluvial. O tradicional cortejo que o Instituto faz na véspera do Círio de Nazaré, em homenagem à padroeira dos paraenses, tendo como brinquedo uma imensa cobra de miriti de trinta metros, simbolizando os tradicionais brinquedos do círio oriundos do município de Abaetetuba. Quando a imagem da Santa chegar à Escadinha do Cais, após a romaria fluvial, os brincantes e os músicos Batalhão da Estrela e convidados farão soar o hino “Vós Sois o lírio mimoso” de suas barricas, e começa o trajeto até a Praça do Carmo.
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O cortejo sai da Praça dos Estivadores rumo a Praça do Carmo, encerrando com um show cultural. Na praça, acontece o encerramento do cortejo com um show da banda Arraial do Pavulagem, que traz para a rua um repertório de boi, carimbó, mazurca, xote bragantino, retumbão e as músicas dos cortejos populares. O Largo do Carmo também foi escolhido para ser o local do término do Arrastão do Círio, porque tem uma relação muito forte com a festa religiosa. É lá que, tradicionalmente, os romeiros e artesões de Abaetetuba sempre expõem e comercializam seus brinquedos de miriti numa grande feira de produtos.

Roda de boi

É o encontro para a diversão e mobilização de todas as pessoas interessadas em conhecer e participar dos trabalhos do Arraial do Pavulagem e para divulgar o ritmo da região através do boi-bumbá, carimbó, lundu, retumbão, xote e outros.

             

DANÇA DAS TAIEIRAS

É uma dança estritamente feminina, cultivada no ritual afro-brasileiro. Seria uma variante das congadas do sul do Brasil. Tem uma característica de devoção. É uma espécie de folguedo, dançada em louvor de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. É o chamado “CACUMBI” ou “TUCUMBI” do Folclore Catarinense.
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 Cultivada em vários pontos do Brasil com o nome de taieiras. No Pará, é praticada principalmente nas regiões onde se instalaram os negros escravos, com mais freqüência em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó. Por seu ritmo de samba chulado, recebeu a denominação de Chula Marajoara e pode ser denominada também de dança das Talheiras, pois as escravas carregavam água do rio em talhas para seus senhores.
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LAMBADAS DO PARÁ

Uma emissora de rádio paraense chamava de "Lambadas" as músicas mais vibrantes. O uso transformou o adjetivo em nome próprio, batizando o ritmo cuja paternidade é controversa, motivo de discussão entre músicos e pesquisadores paraenses. Em 1971, a banda Os Populares de Igarapé-Mirim gravaram um LP em que duas músicas tinham os nomes de “A lambada da vassoura” e “A lambada do Paulo Ronaldo”. Era a primeira vez que alguém usava a palavra lambada para definir o ritmo. As músicas alcançaram um sucesso estrondoso. Estava lançada a lambada.

Também, é fato que o músico e compositor de carimbo, Pinduca, lançou, em 1976, uma música intitulada "Lambada (Sambão)", faixa número 6 do LP "No embalo do carimbó e sirimbó vol. 5". É a segunda vez que uma gravação contém uma música sob o rótulo de "Lambada" na história da música popular brasileira. Há quem sustente a versão que o guitarrista e compositor paraense Mestre Vieira, o inventor da guitarrada , seria também o criador da lambada. Seu primeiro disco oficial, "Lambada das Quebradas", foi gravado em 1976, mas lançado oficialmente dois anos depois, em 1978.
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O novo nome e a mistura do carimbó com a música metálica e eletrônica do Caribe caiu no gosto popular, conquistou o público e se estendeu, numa primeira fase, até o Nordeste. O grande sucesso, no entanto, só aconteceu após a entrada de empresários franceses no negócio.

Com uma gigantesca estrutura de marketing e músicos populares, o grupo Kaoma lançou com êxito a lambada na Europa e outros continentes. Adaptada ao ritmo, a música boliviana "Llorando Se Fue" tornou-se o carro chefe da novidade pelo mundo. Também há uma vertente que diz que a dança da lambada provém do forró.

Como acontece com certa frequência em outras situações, a valorização do produto só se deu após reconhecimento no exterior. Seguiu-se um período intenso de composições e gravações de lambadas tanto no mercado interno quanto externo. Os franceses, por exemplo, compraram de uma só vez os direitos autorais de centenas de músicas. Dezenas de grupos e diversos cantores pegaram carona no sucesso do ritmo, como Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax, outros ainda incrementando suas carreiras, como foi o caso de Sidney Magal e Fafá de Belém.

Depois dessa fase de superexposição, como acontece com quase todo fenômeno midiático, deu-se um natural desgaste com a consequente queda nas vendas até cessar a produção.

Surgida no Pará, a música lambada tem base no carimbó e na guitarrada, influenciada por vários ritmos como a cumbia, o merengue e o zouk.

CARIMBÓ

O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão.
                     

Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.
O carimbó acaba de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O registro foi aprovado por unanimidade em 11/09/2014, em Brasília, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, formado por representantes da União e da sociedade civil. Criado no século XVII por negros africanos do nordeste do Pará e com influências indígena e ibérica, o carimbó é uma das mais tradicionais expressões culturais do estado do Pará e da região amazônica brasileira.
Pau que produz som – Apesar de a manifestação cultural ter se originado entre os escravos, o nome carimbó tem origem indígena. Vem do tupi korimbó (pau que produz som), junção de curi (pau oco) e m'bó (furado, escavado). Os primeiros carimbós – ou curimbós – eram feitos de madeira oca e cobertos, em uma das extremidades, por couro de veado. Com o tempo, carimbó passou a referir-se não apenas aos tambores, mas também à dança associada ao ritmo produzido pela percussão.

Hoje, a expressão carimbó é utilizada majoritariamente como referência à expressão que envolve festa, música e coreografia características e tradicionalmente reproduzidas no nordeste paraense. Os temas das canções, em geral, são alusivos a elementos da fauna e da flora da região, ao dia a dia do trabalho e às práticas cotidianas.

COREOGRAFIA:

A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de homens e mulheres com a frente voltada para o centro. Quando a música inicia os homens vão em direção às mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam, girando continuamente em torno de si mesmo, ao mesmo tempo formando um grande círculo que gira em sentido contrário ao ponteiro do relógio. Nesta parte observa-se a influência indígena, quando os dançarinos fazem alguns movimentos com o corpo curvado para frente, sempre puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente o ritmo vibrante.

As mulheres, cheias de encantos, costumam tirar graça com seus companheiros segurando a barra da saia, esperando o momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina. O fato sempre provoca gritos e gargalhadas nos outros dançadores. O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros é forçado a abandonar o local da dança.
Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o centro um casal de dançadores para a execução da famosa dança do peru, ou "Peru de Atalaia", onde o cavalheiro é forçado a apanhar, apenas com a boca, um lenço que sua companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia no rosto e, debaixo de vaias dos demais, ele é forçado a abandonar a dança. Caso consiga é aplaudido.


MARUJADA EM BRAGANÇA

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A dança é uma homenagem a São Benedito e acontece em três ocasiões: Natal, dia de São Benedito e no dia 1º de janeiro. Os homens e mulheres que participam recebem o nome de marujos e marujas. Eles bailam pela cidade, reproduzindo o gesto de um barco na água. As mulheres ordenam a dança e os homens participam com os instrumentos musicais, como tambores e violinos.
A origem - A Marujada,  em Bragança,  teve inicio em 1798 quando os senhores brancos atendendo ao pedido de seus escravos, permitiram a organização de uma Irmandade e a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores.
A Marujada é constituída na maioria por mulheres, cabendo lhes a direção e a organização. Não há número limitado de marujas, nem papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada, falada ou cantada como auto ou como argumentação. Não há dramatização de qualquer feito marítimo. A Marujada é caracterizada pela dança, cujo ritmo principal é o retumbão. A organização e a disciplina são exercidas por uma "capitoa" e uma "sub-capitoa". É a "capitoa" quem escolhe a sua substituta, nomeando a "sub-capitoa", que somente assumirá o bastão de direção por morte ou renúncia daquela.

TECNOMELODY

Inspiradora de casais apaixonados e também de festas animadíssimas, a música tem sido ultimamente pivô de brigas entre Estados. O melody, estilo paraense, tem lotado casas de shows pelo Brasil, programas de rádio e TV. Mas, no Pará, o estilo existe há mais de 20 anos e conta com uma grande quantidade de bandas e artistas que respiram música desde muito cedo. Entre elas as bandas TecnoShow, R-15, Bruno & Trio, Ravelly, Jurandy & Banda, Fruto Sensual, Eletro Batidão, Xeiro Verde e Viviane Batidão e mais incontáveis circulando pelos camelódromos do Ver-o-Peso, tocando em rádios diversas, comunitárias ou não. Além das aparelhagens Rubi, Tupinambá, Super Pop e Mega Príncipe. Cada um com sua gama de fãs e seguidores sempre presentes onde quer que estejam.

Juntas elas participam de shows de TecnoMelody pelo Brasil. Esses shows deram origem a um DVD do gênero do Pará com lançamento nacional pela Som Livre, com bandas e aparelhagens, o que só vem a reforçar que o ritmo é paraense, embora alguns músicos baianos reivindicaram a autoria. Tamanho é o sucesso no Pará, que mais de 50 bandas surgiram na Bahia, Pernambuco e em São Paulo para tentar fazer igual, do mesmo jeitinho paraense.
artistas paraenses - imagens da internet
 É justamente por isso que a reconhecida gravadora nacional Som Livre há quase um ano voltou atenções para este verdadeiro mercado consumidor original do Pará e agora resolve lançar o ritmo nacionalmente. Com todo o movimento tecnomelody no Brasil que está tomando conta da cabeça dos brasileiros, como novidade de ritmo, dança, tecnologia dos equipamentos sonoros, iluminação e o talento nato dos paraenses, enraizado na diferenciação musical (carimbó, siriá, brega, o calypso e ao mais recente tecnomelody). Conheça as bandas e artistas paraenses que fazem parte do movimento tecnomelody Brasil.


Pioneiros do ritmo
Gaby Amarantos - Vocalista da banda TecnoShow, uma das pioneiras do Movimento Tecnomelody do Pará, considera este movimento de artistas, de classe musical, de muita luta, pois ela já está neste cenário há dez anos, quando ninguém queria fazer melody por aqui e hoje em dia acompanha uma disputa sem precedentes do estilo por uma banda recentemente surgida em Salvador que deram as caras declarando-se donos do melody, falando que o ritmo é da Bahia.
artistas paraenses - imagens da internet
O que todo paraense sabe que não condiz com a realidade. 'Eu falo a verdade, não tenho medo de ameaças, eu acredito muito que isso é só para intimidar porque eles sabem que a hora em que nos manifestássemos iríamos atrair os olhos da imprensa. Semana passada fui entrevistada pela MTV nacional, por rádios da Bahia, mesmo, eles ligam pedindo para contar a história, então alguns já têm consciência de que o ritmo é nosso. Temos viajado muito, até a imprensa internacional tem me procurado para falar sobre o assunto. Porque quando se fala nesse tema, o tecnomelody, falam na Gaby, da TecnoShow. Nos tornamos referência. Estou sendo a brigona da história, lutando com unhas e dentes para defender o que é nosso. Acho muito importante atribuir a vitória dessa luta ao povo paraense porque o povo se manifestou, o povo foi para Internet, o povo ligou para produção. Quero, inclusive, convocar este mesmo povo para mostrar para o Brasil a verdadeira vibração desse ritmo, que é o novo sucesso do país'.


Eletro Batidão - A banda Eletro Batidão é composta por Denise Lima, 21, após a saída da banda Halley, uniu forças com Elton Leal, DJ Wesley e Abdo para produzirem o CD de lançamento, gravaram ainda o DVD Cangalha (casa de shows de Belém), com a participação da Viviane Batidão e banda Açaí Pimenta, num show bastante agitado, que mostrou que esta banda realmente veio para sacudir a bandeira do movimento TecnoMelody no Brasil.

Com agenda certa de eventos para todo o ano de 2013 em Recife, cidade onde moram e fazem shows toda semana em lugares como o Clube Boa Viagem e o Porto de Galinhas, voltaram para Belém unicamente para a gravação do DVD da Som Livre, na Cidade Folia.

"As pessoas falam que nós somos novos no movimento, mas já passamos por várias bandas como Os Brothers, Os Canibais, Carimbolada; fiz participação com o Edilson Moreno, além da banda Desejo Proibido que, inclusive, o vocalista que era da banda Desejo Proibido, agora é da Eletro Batidão', disse Denise.

Como o nosso ritmo eletromelody é algo que inspira modernidade, o nome da banda Eletro Batidão deu-se justamente por isso: batidas eletrônicas com influência do estilo calypso, batidas do funk, bumbo, reggaeton - estilo musical que varia do reggae jamaicano com hip hop de Miami, Los Angeles e Nova York.

Para as festas de fim de ano eles já estão preparando os shows em Recife para dividirem o palco com Aviões do Forró e Vitor e Léo, por exemplo.

Quero Mais - Tudo começou há dez anos quando Dudu Marques e Markinhos, junto com dois primos, tocavam em um pequeno bar da cidade em troca de um prato de sopa. Mas não demorou muito para que a banda, que não tinha nome, ganhasse espaço e logo fizesse shows, sucesso e história ao lado de grandes nomes como Gabi Amarantos, DJ Maluquinho, Milton Belo (banda Sayonara), Simone Braga e Keila Lima. Surgiu assim a banda Quero Mais!

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Quem nunca cantou a música 'São amores'? Febre total em muitas festas na capital e interiores, pedidos constantes nas rádios e vibração certa do grande público, assim como em 2002 com a música 'Planeta Tecno'.

O conjunto da obra fez com que esta banda ganhasse cada vez mais o reconhecimento do movimento tecnomelody com presença garantida na gravação do DVD oficial neste sábado, na Cidade Folia.

Markinho Show, vocalista da banda, fala sempre com muita alegria sobre a Quero Mais!: 'Sempre adotei um sistema na banda de liberdade de expressão: amor, simplicidade e humildade são pontos essenciais que constroem parcerias de longos anos, e que fazem da Quero Mais! um sucesso'.

Quero Mais!, também chamada por uns de Escola da Noite, foi uma das primeiras bandas de tecnomelody do Brasil, e tem o mesmo tempo de estrada que a banda Calypso e vem desde os tempos do Toni Brasil (considerado o precursor do tecnomelody e estudioso do ritmo) quando ainda era o tecnobrega que regia o movimento.

Há cinco anos a banda fixou residência na capital paulista, lá eles tentaram de todas as formas alcançar sucesso nacional. Entretanto, sem apoio algum e trabalhando no vermelho, retornaram a Belém para recomeçar. A experiência valeu muito a pena, fizeram grandes amigos, estreitaram contatos com produtores de TV, de shows, mais músicos para interagir e trocar idéias, donos de casas noturnas que deixaram portas abertas para um futuro retorno e possível sucesso nacional.


DANÇA DO MAÇARICO

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Essa dança é constituída de dançarinos em duplas que fazem cinco movimentos durante a Dança do Maçarico: Charola, Roca-roca, Repini-co, Maçaricado e 'Geleia de Mocotó'. Os passos variam entre lentos e ligeiros e a umbigada. As músicas que embalam os dançarinos são tocadas com a ajuda da viola, tambores, rabeca e sanfonas.

XOTE BRAGANTINO

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O "Xote" (Schotinch) tem sua origem na mais famosa dança folclórica da Escócia na segunda metade do século XIX. Aos poucos foi conquistando a Europa. Na Alemanha ganhou um ritmo valsado pela influência da Valsa Vienense. Na Inglaterra a dança era saltitante. Já na França os passos ganharam ritmo semi- clássico, com um andamento um tanto mais lento que o atual. Talvez por causa da indumentária feminina que, naquela época, dificultava os movimentos rápidos. Trazida para o Brasil pelos colonizadores, despertou, desde o início, um grande interesse no povo brasileiro que, por sua vez, também fez seus acréscimos. No Estado do Pará os portugueses cultivavam o chote com bastante entusiasmo em todas as reuniões festivas assistidas de longe pelos escravos africanos. A dança foi aproveitada, de fato, pelos negros em 1798, quando eles fundaram a Irmandade de São Benedito, no município de Bragança, que deu origem à Marujada. Outras danças de origem européia também vieram formar o novo ritmo, mas é no "Xote" que está o maior interesse do povo bragantino nas apresentações públicas da "Marujada". A dança é executada repetidas vezes, valendo acrescentar que até mesmo os jovens bragantinos preferem o "Xote" a qualquer outra dança popular.

ÇAIRÉ

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O Çairé é uma manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter-do-Chão, a 30 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de setembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses.

Consta que a festa foi criada pelos índios como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu "ÇAIRÉ", como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido.
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 Como os símbolos dos portugueses possuíam cruzes, o Çairé também possui, só que neste, as cruzes representam o mistério da Santíssima Trindade. O caráter religioso também é atribuído aos frades jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas.

Os preparativos para o Çairé começam com a procura pelos troncos que servirão de mastros, na abertura da festa. Os troncos escolhidos são enfeitados com folhas, flores e frutos, levantados em competição acirrada entre homens e mulheres para ver qual grupo consegue levantar o mastro em primeiro lugar.
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A festa do Çairé tem ainda procissões, ladainhas, torneios esportivos e um festival folclórico, que conta com a apresentação de todos os grupos de Santarém e Alter-do-Chão, quando se tem uma mostra da riqueza cultural da região.

No último dia acontece a "varrição da festa", seguida da derrubada dos mastros, do "marabaixo", do "quebra-macaxeira" e da "cecuiara", um almoço de confraternização no final da festa com pratos típicos.


CAMALEÃO

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Essa dança utiliza pares separados, que fazem uma coreografia com passos distintos, chamados de jornadas. São duas fileiras de mulheres e homens, realizando diversos passos, os quais terminam no passo inicial. As roupas também são importantes; os homens usam fraque de abas, colete, meias longas, gravata e sapato preto. Já para as mulheres, a vestimenta é composta por saias longas, meias brancas, sapatos e blusas folgadas. A música que embala os dançarinos utiliza o violão, cavaquinho e rabeca.

BATUQUE AMAZÔNICO

Batuque – Uma manifestação que se ramificou do candomblé e foi implantada na Amazônia na era colonial, da mesma forma como nas demais províncias e regiões brasileiras. O batuque é a denominação genérica dada pelos portugueses para toda e qualquer dança de negros ou qualquer dança de tambor de caráter religioso ou não. No Pará, Amapá e Amazonas, é a denominação comum para os cultos afro-brasileiros. No Amapá, o batuque assume rituais miscigenados, praticados na comunidade do Curiaú e em outras de origem negra.
O grupo acima já tem mais de 23 anos de existência, fundado no bairro do Guamá mantém a tradição folclórica paraense, através de danças coreografadas, interpretadas por cerca de 25 pessoas, distribuídas entre dançarinos e músicos.

FESTIVAL FOLCLÓRICO DAS TRIBOS - JURUTI

Em 1986, Juruti iniciava a realização de um Festival Folclórico nascido, em verdade, do desejo de preservar as tradições histórico- culturais do município. Em julho de 1999, o XIV Festival alcançou o status de maior evento do gênero em todo o Oeste do Pará, trazendo como grande atração o encontro de duas "tribos" _ Muirapinima e Mundurukus - e o anúncio da criação do "Tribódromo", onde deverá ser encenado o evento no ano 2000, reunindo um público não inferior a 10.000 pessoas.
Textos: Walbet Monteiro 
Fotos: Geraldo Ramos
A Festa das Tribos, como se tornou conhecido o grande evento jurutiense, é realizada no último final de semana do mês de julho de cada ano. Embora apresente, nos dois primeiros dias, quadrilhas juninas e outros grupos de dança, o ponto alto é a exibição das duas facções que homenageiam a cultura indígena. O município, no passado, abrigou um disperso núcleo de índios da nação Munduruku, catequizados pelo padre Manoel de Saches e Brito. Inicialmente despretensiosa, a promoção obteve tanto sucesso que transformou-se, ao longo dos anos, no principal acontecimento cultural de Juruti, atraindo para a pequena cidade do Baixo Amazonas os habitantes dos municípios vizinhos, inclusive da amazonense Parintins já consagrada pela sua "festa do boi".
Aliás, é muito grande a influência de Parintins na Festa das Tribos a começar pela marcação rítmica das toadas, muito semelhante uma da outra e pela exigibilidade do silêncio da torcida adversária quando se apresenta o grupo oponente. Os simpatizantes da tribo Muirapinima se referem aos adversários como "os do avesso". Já os adeptos da tribo Mundurukus chamam seus oponentes de "errados". Em Parintins ambas as torcidas chamam a outra de "o contrário". Mas ninguém espere encontrar outros pontos de identificação: o espetáculo de Juruti é ímpar na sua peculiaridade de exibição das tradições indígenas, como forma de induzir as pessoas _ notadamente os jovens _ a conhecer e reverenciar o legado cultural dos antepassados índios, revivendo suas tradições, cantos e rituais míticos.
A Festa das Tribos, para atingir o brilhantismo na apresentação dos dois grupos concorrentes, utiliza todo o potencial dos artesãos locais, valorizando sobremaneira a sua criação artística. Consegue, assim, a intensa participação de toda a população desde que são iniciados os preparativos dos Mundurukus e Muirapinima.

Segredos são bem guardados
A cidade é pequena. Todos se conhecem. As alegorias são gigantescas e geralmente preparadas na rua e as fantasias em diversas residências. Não obstante, há segredos envolvendo o desfile e que são guardados com "segurança máxima".
A trajetória das Tribos
O primeiro encontro das duas tribos ocorreu em 1995, durante o X Festival Folclórico. Nos eventos precedentes eram apresentadas quadrilhas, bois-bumbá e outros grupos de danças folclóricas. A primeira "tribo" fundada foi a dos Mundurukus. Um grupo de jovens, liderados por Adercias Batista, Carmen Barroso, Tim Tones Batista e Edvander Veiga, a partir da constatação das deficiências no quadro cultural do município e de que era necessária uma apresentação forte e inovadora para tornar mais atrativo e consistente o festival folclórico, decidiu criar a Tribo Munduruku's, onde ficassem revividas as crenças, lendas e rituais dos primitivos habitantes de Juruti. Para esses jovens a riqueza cultural de um povo parte da premissa de que este deve conhecer-se a si próprio, a partir de suas origens. Os Munduruku pertenciam ao tronco tupi e foram havidos como os mais guerreiros da região, hostilizando todos os grupos vizinhos. Eram numerosos e indivíduos de alto porte sendo conhecidos como "paiquicês" (ou seja, "cortadores de cabeça"). As cores da tribo moderna, defendida pelos jovens juritienses, são o vermelho e o amarelo.


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A rivalidade une a população em torno do trabalho. Não existe, atualmente, nenhuma família em Juruti que não tenha sua opção "tribal". E todos se dedicam ao trabalho de confecção de fantasias e alegorias com igual entusiasmo. A cidade centraliza suas atividades e emoções para a grande "Festa das Tribos".

OBALUAIÊ


A dança, dos cultos de candomblé, surgiu na região Norte na era colonial. A coreografia homenageia Obaluaiê. Segundo a cultura afro, o orixá rege o mundo dos mortos, as doenças de pele. A entidade tem o corpo cheio de chagas, por isso as vestes, feitas de palha, cobrem todo o corpo.


A dança inicia com uma invocação ao orixá que, no sincretismo religioso, é São Lázaro ou São Roque. Depois, o canto é entoado pelo coro, seguindo-se outros temas que invocam a proteção para Obaluaiê.
foto divulgação - pesquisa google

SAMBA DO CACETE

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O Samba de Cacete originou-se no Município de Cametá com o propósito de mostrar toda a sensualidade da região. Seu nome é devido ao Instrumento que é usado para dar ritmo e marcação à música, os cacetes, são dois pedaços de pau que são batidos no Curimbó, para dar cadência ao ritmo.
No entanto, o Folclorista Manuel Valente, criador do Grupo de Danças Cametaoara, afirma que sua tradição está sendo desfigurada, pois, a dança é de extrema suavidade, alegria melancólica, sem rebolado, sem requebrado e sem umbiguinho de fora, pois, surgiu das cantigas tradicionais das comunidades remanescentes de quilombos, principalmente o Quilombo de Itapocu, na região de Cametá, que fala da tristeza de ser escravo.
Tal como o siriá, normalmente apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos.
As mulheres usam belas blusas, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça.
Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras ou brancas e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente.
Fazendo movimentação coreográfica com volteios suaves, acelerando o rítmo, como no batuque africano; a expressão corporal característica das danças negras.

DANÇA DA ANGOLA

Em Belém, no bairro do Umarizal, existia um entreposto de escravos de onde eles eram distribuídos para vários pontos do Estado. A dança da Angola, ou das pretinhas de Angola, é de origem africana e foi trazida pelos escravos que se estabeleceram nas proximidades do rio Tapajós, mais precisamente em Santarém que, juntamente com o Marajó, se transformou num dos principais locais de difusão da dança.
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É dançada exclusivamente por mulheres, em pares. O movimento da dança baseia-se nos versos cantados pelos músicos. O ritmo e a coreografia referem-se aos trabalhos realizados pelos negros, suas alegrias e suas mágoas.

BUMBA MEU BOI

o Bumba Meu Boi tem incomparável destaque, pois marca um compromisso sagrado, mostrando a grande ligação da festa com os santos comemorados durante o mês de junho. Essa manifestação cultural também é denominada de folguedo ou brincadeira.

A forma como o Bumba Meu Boi é apresentado é única, diferenciando-se dos outros estados por exemplo no Maranhão, porém em Manaus e no Pará tem essa tradição, principalmente pela diversidade de seus sotaques e pelo período de festejo. Em outros locais do País, a brincadeira acontece no mês de novembro e vai até a noite do Dia de Reis, em 6 de janeiro. No Maranhão, ela se manifesta no mês de junho. Esse período do ano para a realização do festejo do Bumba Meu Boi obedece a uma lógica na qual o tempo, como categoria, é regulado de acordo com as necessidades da sociedade camponesa, na qual surgiu o Bumba Meu Boi.
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DANÇA DO CIRIÁ

foto divulgação
Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.
Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.

LUNDU MARAJOARA

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Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.  

Com as adaptações locais o "Lundu" sofreu diversas modificações, principalmente na indumentária. Ao contrário do primitivismo africano, apresenta todas as características marajoaras, razão por que passou a ser chamado de "Lundu marajoara". As mulheres se apresentam com lindas saias longas, coloridas e bastante largas, blusas de renda branca, pulseiras, colares, brincos vistosos e flores no cabelo. Os homens vestem calças de mescla azul-claras e camisas brancas com desenhos marajoaras. Os pares se apresentam descalços.
Geralmente nas apresentações, os músicos iniciam o ritmo do lundu e as pessoas que querem dançar aproximam-se entrando na dança. O sinal da viola é emitido e a primeira dançarina abre espaço no centro da roda que logo se forma com o grupo. Assim, ela inicia seus movimentos e convida alguém para acompanhá-la e depois substituí-la. Esse alguém pode ser homem ou outra mulher, o convite é feito por gestos de batidas dos pés ou palmas diante da pessoa escolhida. Desta forma, a dança segue alternando os dançarinos.
No meio da roda os dançarinos realizam as movimentações marcantes do lundu, com rebolados, braços das mulheres para cima e dos homens para baixo, pernas fletidas e um sapateio em que a planta do pé bate no chão, ao ritmo da música. Se houver o convite de dança com umbigada faz-se uma algazarra no grupo, pois esse é momento da representação do ato sexual no movimento.
Os pares apresentam-se sempre descalços. A vestimenta da dança do Lundu assemelha-se com a indumentária da Dança do Carimbó
Instrumentos Musicais
- Rabeca (Violino)
- Clarinete
- Reco-Reco
- Ganzá
-Maracás
- Banjo
-Cavaquinho

MARAMBIRÉ

Dança do Marambiré caracteriza-se como um dos tesouros mais preciosos do folclore de Alenquer, município brasileiro do Estado do Pará. Foi introduzido no espaço às escondidas, por grupos de escravos refugiados de Santarém, estes localizaram-se às margens do Rio Curuá, onde desenvolveu-se um mocambo denominando-o de Pacoval. Trata-se também de uma manifestação de devoção religiosa onde mistura-se dança e música.

Segundo Loureiro: “A dança é uma expressão cultural do antigo mocambo de Pacoval. Foi introduzido no município de Alenquer por pequenos grupos de negros, fugidos das fazendas de Santarém que localizaram-se às margens do rio Curuá, onde se constituiu em mocambo e que deram o nome de Pacoval. Durante muito tempo, esses negros evitaram contato direto com os brancos para preservarem suas crenças e seu sistema de vida. Mantiveram assim, uma integridade racial. Com a catequese dos missionários eles absorveram o cristianismo, se aproximaram lentamente da cidade de Alenquer e se estabeleceram em vários aldeamentos, com nomes de comunidades africanas. Nesse Vilarejo Pacoval era festejado o São Benedito, o Santo Preto da época dos Santos Reis, durante o qual os negros promoviam o Rezado, o Congado e o Marambiré.” (LOUREIRO, p. 152, 1995).
 
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