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MINÉRIOS DO PARÁ - CARAJÁS: RECURSOS NATURAIS O TESOURO DA AMAZÔNIA



Nas ultimas três décadas, a Amazônia teve um crescimento habitacional bastante elevado pelo descobrimento de metais preciosos em grande escala. Este fato, também atraiu grandes mineradoras, inclusive estrangeiras. O Programa Grande Carajás (PGC) é um dos maiores projetos de exploração mineral no planeta, com cerca de novecentos mil quilômetros quadrados de extensão. Embora suas reservas sejam estimadas para quinhentos anos de vida útil, o projeto engloba também outros aspectos, como a exploração agroflorestal, extrativista, agropecuário e além do potencial hidroelétrico promovendo o desenvolvimento da região amazônica.
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Em 1967, foi descoberta no Brasil a mais rica área mineral do mundo, não por acaso a empresa transnacional, United States Steel já estaria pesquisando desde 1960 o subsolo amazônico à procura do minério de ferro, devido o esgotamento das reservas de minério de manganês de alto teor nos Estados Unidos. Posteriormente a área foi estudada minuciosamente, a partir disso foram encontrados mais minérios do que a empresa americana havia descoberto. Pelo fato de encontrar a grande riqueza mineral, a empresa U.S Steel passou a deter 70,1% da mina e o restante passou para então estatal, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Em 1970, constituiu-se a empresa Amazônia Mineração S.A., que associava empresas estrangeiras, inclusive a U.S Steel, com a Companhia Vale do Rio Doce. Ao fim dos anos 70 a CVRD pagou uma volumosa indenização à sua parceira, para assumir sozinha o controle do empreendimento. Então foi lançado o Programa Grande Carajás (PGC), tendo com objetivo a exploração em alta escala dos recursos minerais dessa área, onde são encontrados os mais diversos tipos de minerais tais como: Ouro, bauxita, manganês, minério de ferro, estanho, níquel e cobre.

BARCARENA

Terra do abacaxi e do alumínio, e cidade considerada turísticas por seus atrativos.
Além das praias, é muito comum a freqüência de moradores em balneários naturais de águas cristalinas e refrescantes, que devem fazer parte do roteiro de visitantes que desejam estar em contato com um ambiente mais simples e recatado, porém muito divertido. Chega-se lá de barco ou Automóvel: Partindo de Belém pela BR 316 até o município de Marituba, tomar o complexo de pontes da Alça Viária
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 Antes de ser a Barcarena de hoje, o município foi primeiramente habitado pelos índios Aruãs. Depois por volta de 1709, foram os jesuítas que se instalaram ali, fundando a chamada "Fazenda Gibiriê" (ou Gebriê). A cidade de Barcarena, no estado do Pará, cada vez mais famosa entre os brasileiros, especialmente  na Região Norte, destaca-se pelas belezas naturais. A pequena cidade, com população de aproximadamente 92.567 mil habitantes, foi batizada de “Barcarena” devido a política pombalina na região amazônica.
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 Dentre as ilhas que circundam a região, tem algumas principais, como a das Onças, Trambioca, da Mucura, de São Mateus, do Arapiranga e do Arapari. A que merece maior destaque é a ilha Trambioca, considerada um grande atrativo turístico natural no município e composta por deslumbrantes praias, tais como Cuipiranga, Guajarino e Sirituba. Também existem praias como a de Itupanema, do Conde e a famosa Caripi, onde está localizado o hotel que construiu a Casa da Árvore, feita entre a copa de duas árvores. Há, ainda, balneários naturais de águas claras e cristalinas, muito frequentados por moradores. O município ainda dispõe de outros monumentos históricos tais como a Igreja Nossa Senhora do Tempo (às margens do rio Carnapijó) e a Igreja de Nossa Senhora das Dores (na vila de Itupanema).
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MINÉRIOS DO PARÁ - CARAJÁS

 SERRA DOS CARAJÁ


A Serra dos Carajás é uma grande cordilheira e acidente geográfico presente no sudeste do estado brasileiro do Pará. Na área da serra, desenvolve-se o Projeto Grande Carajás, um grande e ambicioso projeto de extração mineral em operação. Anteriormente a colonização, esse território era povoado pelos povos Karajá e Kayapó.

A extensão da serra subdivide-se em regiões, como Serra Norte, Serra Sul, Serra Leste, Serra do Sossego e outras. Entre os projetos minerários em andamento ou com implantação prevista no local, todos eles parte do Projeto Grande Carajás, podem-se destacar: Complexo Minerário de Carajás, Projeto Rio Doce Manganês, Projeto Igarapé-Bahia, Projeto Salobo, Projeto Ferro Carajás S11D (antigo Projeto Serra Sul), Mineração Onça Puma e Projeto Serra do Sossego. O depósito ferrífero da Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo em 2013. Também há grande depósitos minerais de manganês, zinco, níquel, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio.

A Serra dos Carajás, assim como seu entorno, atualmente encontram-se densamente povoados. Grandes centros urbanos se instalaram nas proximidades do acidente geográfico, fato que contribuiu para a profunda modificação paisagística ocorrida no local a partir da década de 1970. A própria serra encontra-se em contínuo processo de modificação paisagística devido aos grandes projetos minerários assentados em seu território1 2 .



O caminho por onde passa a nossa riqueza
Em Logística, a Vale opera no Pará a Estrada de Ferro Carajás (EFC), que tem 892 quilômetros de extensão, que interliga Parauapebas (PA) ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Atualmente, a Vale desenvolve o Programa Capacitação Logística Norte (CLN) que prevê a expansão da Estrada de Ferro Carajás. O objetivo é preparar a infraestrutura logística da Vale para transportar da futura mina do S11D. Além do transporte de cargas, a EFC também possui um trem de passageiros, que se destaca como um dos mais importantes meios de transporte entre os estados do Pará e Maranhão. O trem, que entrou em operação em 1986, percorre 27 localidades paraenses.


Trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás
O trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) conecta os estados do Maranhão e do Pará, passando por 25 localidades, entre povoados e municípios. Além de seguro e eficiente, o serviço tem passagens até 50% mais baratas do que o transporte rodoviário e, por isso, é a escolha de cerca de 1.300 passageiros por dia.

Em funcionamento desde 1986, o trem parte da Estação Ferroviária do Anjo da Guarda, em São Luís, Maranhão, com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas, quintas-feiras e sábados, às 8h. Às terças, sextas-feiras e domingos, realiza o percurso de volta. Não há viagem na quarta-feira.

Os passageiros contam com carro lanchonete, ar-condicionado, televisão, fraldário, ambulatório e vagão para portadores de deficiência. Para muitos moradores, o trem de passageiros EFC é o único meio de transporte disponível na época das chuvas, quando muitas estradas ficam inacessíveis para carros e ônibus.
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Com mais de 800 quilômetros de extensão, a EFC é fundamental para escoamento do que é extraído pela Vale no Complexo Minerador de Carajás. Desde 1986, a ferrovia transporta também passageiros. Ela percorre 27 localidades entre povoados e municípios do trecho Maranhão-Pará.

Início das operações
Trem de Carga (1985) e Trem de Passageiros (1986)
Participação da Vale
100% - operada por concessão pública
Principais cargas
Minério de ferro, ferro-gusa, manganês, cobre, combustíveis e carvão
Frota
266 locomotivas e 16.434 vagões - 2013
Extensão da estrada de ferro
892 km


Investindo no futuro

Com foco no crescimento orgânico, alguns dos principais projetos de expansão, melhorias ou de construção de novas operações da Vale estão no Brasil. Dentre eles, destaca-se o S11D, que prevê a abertura de uma nova mina na Serra Sul de Carajás (PA). É o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria mundial de minério de ferro. O total de investimento no projeto é de US$ 19 bilhões.

MINÉRIOS DO PARÁ - PARAUAPEBAS

Em Parauapebas, riqueza tem prazo de validade


Encravada no sopé da Serra dos Carajás, a maior reserva de minério de ferro do mundo, Parauapebas exibe vários indicadores que retratam seu dinamismo econômico. Primeiro, é a cidade acima de 100 000 habitantes que mais cresceu no Brasil nos últimos anos — seu produto interno bruto se expandiu 144% de 2008 a 2011, ante a média de 10% do país.

Segundo, seu PIB já supera o da capital paraense, Belém, e é maior também do que o de estados como Tocantins, Roraima, Acre e Amapá. Terceiro, é a cidade campeã em exportações no Brasil — em 2013, os minérios embarcados em Parauapebas geraram 10 bilhões de dólares em divisas, ante 8,6 bilhões exportados por São Paulo, a vice-campeã.

Com números exuberantes como esses, Parauapebas é a cidade com os melhores indicadores de desenvolvimento econômico do país, de acordo com o levantamento da consultoria Urban Systems para EXAME. No ranking das melhores cidades para investir em negócios, fica atrás apenas de Vitória, no Espírito Santo.
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A pujança de Parauapebas se assenta em uma única atividade econômica, a exploração das jazidas de Carajás pela companhia Vale. Em 2013, ela extraiu 105 milhões de toneladas de minério de ferro em Parauapebas, um terço de sua produção dessa matéria-prima no país.

No ano passado, o negócio de mineração movimentou 28 bilhões de reais em Parauapebas e rendeu à cidade 450 milhões em compensação financeira — quase um terço do total de royalties de mineração distribuídos a 2 451 municípios brasileiros em 2013.
O dinheiro gerado pelo minério movimenta a economia e atrai vários empreendimentos, como o Unique Shopping Parauapebas, o primeiro centro de compras da cidade, inaugurado há três anos.

“Nosso foco é investir em cidades carentes de centros comerciais voltados para a classe média em ascensão e com grande potencial de consumo”, diz Ricardo Baptista, diretor do grupo Partage, que administra o Unique. “Parauapebas tem o perfil exato que queremos.”

O rápido crescimento da cidade, no entanto, veio acompanhado de vários problemas, como a falta de moradia — 22 000 famílias vivem em habitações precárias. Outro problema é o saneamento básico. A maior parte do esgoto corre a céu aberto — o índice de coleta é de apenas 13%, bem abaixo da média brasileira, de 48%, que também está muito longe do ideal.

Com uma taxa anual de 60,5 homicídios por 100 000 habitantes, Parauapebas está entre as 100 cidades mais violentas do país. Todos esses problemas indicam que os milionários royalties arrecadados com a mineração ainda não conseguiram mudar a realidade da maioria dos 177 000 moradores da cidade.
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Mas o principal problema de Parauapebas está por ocorrer. O minério de ferro é um recurso natural finito — e o fim pode estar mais próximo do que se imagina. De acordo com as mais recentes projeções da Vale, as três minas hoje exploradas em Parauapebas devem se esgotar até 2035.

Segundo Paulo Horta, diretor da área de minérios ferrosos da Vale, esse prognóstico não é definitivo. “A vida útil das minas muda conforme a tecnologia empregada”, afirma. “Temos exemplos de outras minas, como em Itabira, Minas Gerais, onde o uso de novas tecnologias está permitindo o aproveitamento de reservas de minério com menor teor de ferro, que antes era inviável.”

Para garantir sua produção em Carajás, a Vale planeja explorar minas localizadas nos municípios vizinhos de Canaã dos Carajás e Curionópolis. Com isso, cedo ou tarde, tudo indica que Parauapebas deixará de ser a maior produtora de minério de ferro do país. Nesse cenário, o desafio é buscar novas atividades que compensem a perda de receita com a mineração.

Entre as idéias em estudo estão a criação de um polo industrial de transformação mineral e o estímulo ao eco turismo. Mas os projetos ainda não saíram do papel. “Com o empobrecimento das jazidas, Parauapebas precisa se reinventar”, diz Maria Amélia Enriquez, secretária de Indústria, Comércio e Mineração do Pará. O tempo — e a riqueza — está se esgotando.

MINÉRIOS DO PARÁ - UTILIDADES

A Utilidade Dos Minerais


O ser humano usa, para sobreviver, muitos produtos de origem animal: ovos, leite, carne, couro, pele, óleo, etc. Da mesma maneira, aproveita inúmeros produtos vegetais: arroz, feijão, trigo, milho, algodão, centeio, cevada, frutas, verduras, legumes, etc. Esses produtos fazem parte da nossa vida e deles nos utilizamos todos os dias, sempre que nos alimentamos.

Mas, embora não tão visíveis e de presença mais difícil, às vezes, de perceber, os produtos extraídos do reino mineral são igualmente importantes e imensamente variados, como veremos a seguir. Eles, porém, têm uma fundamental diferença em relação àqueles de origem animal e vegetal: não são renováveis. Seu processo de formação é tão lento quando comparado com a vida humana que devem ser considerados como recursos finitos, ou seja, que se extrai uma vez só de um determinado lugar. Podem, sim, ser reciclados, como se faz com as latas de alumínio, mas, a produção original não se renova.

Metais
Os minerais nos fornecem os metais, indispensáveis à fabricação tanto de coisas enormes, como aviões, quanto daquelas minúsculas, como alfinetes, clipes  ou percevejos.


alumínio tem mais de 4.000 aplicações diferentes, sendo usado em navios, automóveis, aviões, utensílios domésticos (como panelas), embalagens, tintas, esquadrias de janelas, abrasivos, cimento, refino do petróleo, tijolos refratários e explosivos. Ele é extraído principalmente da bauxita, um solo argiloso e leve que se forma em regiões tropicais. Mas pode ser obtido também de minerais como criolita, nefelina, alunita e leucita.
 O antimônio é usado principalmente na forma de ligas com chumbo, que servem para baterias, tubos de creme dental, soldas, tintas e balas de revólver, por exemplo. Mas, também em fogos de artifício, fósforos, medicamentos, vidros e em cerâmica. O metal é extraído de pelo menos sete minerais, dos quais o principal é a estibinita.
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O chumbo é extraído de sete minerais, dos quais o principal é a galena. Ele é usado sobretudo em baterias (40% do consumo), como aditivo na gasolina e como isolante de raios X, em tintas, vidros especiais (os chamados cristais), corantes, inseticidas e em projéteis de armas de fogo.

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O cobre, bom condutor de calor e eletricidade, é usado em fios elétricos, na fabricação de bronze e latão, em defensivos agrícolas, tratamento da água e em objetos ornamentais. Pode ser extraído de pelo menos dezessete minerais, dos quais o mais importante é a calcopirita.
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O estanho é um metal fornecido principalmente da cassiterita. Ele é útil na fabricação de latas de conserva, na obtenção do bronze (usado em esculturas e nos sinos), também em refrigeradores, condicionadores de ar, radiadores e soldas, por exemplo. 
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 O ferro é o mais comum, o mais barato e o mais importante dos metais.  É extraído principalmente do mineral hematita, mas também de oito outros minerais.  É usado em um enorme número de produtos, principalmente quando transformado em aço.
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O manganês é outro metal que tem muitas aplicações e é extraído de pelo menos quinze minerais. É empregado em ligas metálicas, tintas, vidros, cerâmica, aço, automóveis e utensílios domésticos.


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O níquel serve principalmente para obtenção de aço inoxidável e outras ligas resistentes à corrosão. É empregado também em moedas, cerâmicas, ímãs, alto-falantes, automóveis, revestimento de outros metais, reatores nucleares, baterias, catalisadores e outros usos. É obtido de treze minerais diferentes.
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O ouro, que todos conhecem e apreciam tanto, é usado principalmente em moedas e jóias, mas também em instrumentos científicos e em equipamentos eletrônicos. A principal fonte de obtenção é o ouro nativo (não combinado com outros elementos químicos) e mais alguns poucos minerais.

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A platina usa-se na Odontologia, instrumentos de laboratórios, mísseis, fornos elétricos de alta temperatura, catalisadores e muitos outros produtos. É um metal bem mais caro que o ouro, extraído de alguns poucos minerais, como sperrylita e platinirídio.
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A prata, também importante e valiosa (mas menos que o outro e a platina), é usada em jóias, moedas, espelhos, talheres, soldas, Odontologia, explosivos, fotografia, radiografias, produção de chuvas artificiais e catalisadores por exemplo. É extraída de quatorze minerais e é também um subproduto na metalurgia de outros metais.
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 O zinco é usado na fabricação de latão, em automóveis (nos velocímetros, por exemplo), tintas, borrachas, cosméticos, medicamentos, pesticidas, em teclados, plásticos, sabão, baterias, tecidos, lâmpadas fluorescentes, máquinas de lavar roupa e em pigmentos. Obtém-se principalmente da esfalerita, da franklinita, da smithsonita e DA hemimorfita.
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Além desses metais, mais conhecidos, há vários outros que são obtidos de minerais, como berílio, cobalto, cromo, irídio, mercúrio, molibdênio, nióbio, paládio, ródio, rutênio, tântalo, telúrio, titânio, tório, tungstênio, vanádio e zircônio.

Combustíveis nucleares
       Os reatores nucleares são abastecidos com tório ou urânio, ambos extraídos de minerais. O tório é usado também em lâmpadas de gás portáteis, ligas com magnésio, eletrônica, lâmpadas elétricas e vidros para lentes. O urânio, o principal combustível nuclear, emprega-se também em explosivos atômicos, produção de raios X, fotografia, vidros e esmaltes.
       Outro elemento radioativo, o rádio, não é combustível, mas é usadas como fonte de nêutrons, no tratamento de câncer, tintas luminosas e em radiografias industriais. 
 
Pedras preciosas
As pedras preciosas são importantes na economia de muitos países, inclusive do Brasil que é um dos maiores produtores do mundo.  Nosso país produz cerca de 90 tipos diferentes de pedras preciosas, usadas em jóias e objetos decorativos.  Nem todas as gemas são muito caras, mas algumas, como diamante, esmeralda, rubi, safira, turmalina Paraíba, alexandrita e opala-negra atingem preços altíssimos.
O diamante que não serve para uso em jóias tem muitas aplicações na indústria em ferramentas de corte e perfuração. As granadas e o quartzo são usados como abrasivos.  Rubis e safiras de baixa qualidade são usados como abrasivos e emrelógios

Medicamentos
Um bom número de elementos químicos usados nos medicamentos são extraídos dos minerais. Entre eles devem ser citados, bismuto (usado também em tintas e esmaltes); cálcio; enxofre; flúor; boro (também útil em esmaltes, vidros, cosméticose detergentes); bromo (usado também em fotografias e inseticidas); iodo; magnésio (empregado igualmente no curtimento de couro, seda artificial, cimento sorel e ligas); mercúrio (também útil na indústria elétrica, herbicidas e produção de cloro e sódio) e o zinco.

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Alimentos
Embora pareça estranho ver os minerais como alimento, a verdade é que todos nós comemos diariamente um mineral, o sal de cozinha. Ele é o mineral halita, um cloreto de sódio.
Indiretamente, outros minerais, como a apatita, contribuem para nossa alimentação, fornecendo fertilizantes agrícolas.

MINÉRIOS DO PARÁ - VALE

VALE DO RIO DOCE - VALE

Em 1909, os ingleses compraram todas as reservas de minério de ferro de Minas Gerais e formaram uma empresa de capital inglês que se tornaria, depois de ser encampada pelo governo de Getúlio Vargas em 1942, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

A empresa surgiu de um acordo assinado entre Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, em plena Segunda Guerra. EUA e Inglaterra, dedicados ao esforço de guerra contra Hitler, necessitavam que o Brasil fornecesse minério de ferro para sua indústria. Daí nasceu a CVRDm que passa a fornecer minérios para a reconstrução do Japão, depois da guerra. Enquanto o Japão se convertia em uma potência econômica mundial, a Vale se tornava uma grande mineradora. 


Entre 1969 e 1979, a empresa se consolidou como a maior exportadora de minério de ferro do mundo, posição que ocupa até hoje. Em 1993, a Fundação Getúlio Vargas classificou a Vale como a primeira empresa no ranking nacional. Dois anos depois, em 1995, FHC incluiu a CVRD no Programa Nacional de Desestatização. Finalmente, em 7 de maio de 1997, a empresa foi privatizada e comprada por um consórcio liderado pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), que adquiriu 41,73% das ações ordinárias do governo federal por US$ 3,338 bilhões. 

Em 2003, a Vale apresentou o maior lucro líquido de sua história: R$ 4,5 bilhões, recuperando em um ano o valor pago no leilão de privatização. No mesmo ano, também houve um salto na desnacionalização da empresa, já que 67% dos negócios com as ações da Vale foram realizados na Bolsa de Nova York, contra 33% realizados no Brasil.

Em janeiro de 2003, o valor da empresa superava a barreira dos US$ 100 bilhões. Em dez anos ele se multiplicou por dez, demonstrando que o preço do leilão foi inferior e o mercado fez o ajuste ao valor real.

As maracutaias da privatização
O preço de venda da CVRD, US$ 3,338 bilhões, foi subestimado de propósito para garantir lucro aos empresários privados. 

Ficou de fora do preço mínimo da empresa um conglomerado com cerca de 60 empresas, incluindo a infra-estrutura ferroviária, com nove mil quilômetros de malha ferroviária e vários terminais portuários. Também ficaram de fora do valor da Vale suas participações em empresas como Usiminas, Açominas, CSN e outras. 

Também não entrou na avaliação o grosso das reservas minerais da empresa. A CVRD informou à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, em 1995, números rebaixados das suas reservas totais de minério, com a intenção de diminuir o valor da empresa. As reservas totais de minério de ferro, ao invés de três bilhões de toneladas, alcançavam 19 bilhões de toneladas. As reservas de potássio, ao invés das quatro, eram de fato 19 milhões de toneladas. As reservas de manganês, ao invés das 30, eram na verdade 63 milhões de toneladas. As reservas de bauxita, ao invés das 197, eram de fato 303 milhões de toneladas.
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Sem considerar a produção de ouro, platina, cobalto, níquel, nióbio, quartzo, titânio, calcário, fosfato, zinco, cassiterita, entre outros, as reservas provadas da Vale teriam, nos preços de hoje, um valor aproximado de US$ 215 bilhões. Mas elas não foram computadas no valor da empresa quando privatizada.

Por que os dois bancos responsáveis pela avaliação da CVRD, o Bradesco e o Merril Lynch, não incorporaram o valor total da CVRD? Muito simples: o Bradesco se tornou co-proprietário da Vale privatizada. É como colocar o lobo cuidando do galinheiro. Esta irregularidade já seria suficiente para anular o leilão de privatização da Vale. A lei de licitação para a venda da empresa define que não pode haver nenhum vínculo entre o avaliador e o comprador. O Bradesco era dono de 17,9% do capital votante da CSN, empresa que liderou a compra da Vale. O banco participou, a partir do ano 2000, do bloco controlador da Vale, através do Bradespar.
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VALE NO BRASIL


Com mais de 70 anos de história, a Vale é uma das maiores empresas privadas 
do Brasil. Além de líder no segmento de mineração, no país, mantemos importantes operações nas áreas de Logística, Energia e Siderurgia.
A Vale nasceu no Brasil, em 1942, em Minas Gerais, na cidade de Itabira. A sede global dos nossos negócios fica no Rio de Janeiro. Os metais ferrosos (minério de ferro e pelotas), que respondem pela maior parte da nossa receita operacional, são os carros-chefes da produção no país. 
 A eficiência de nossas operações tem atraído cada vez mais a admiração dos brasileiros. Pelo quinto ano consecutivo, a Vale foi apontada, em tradicional pesquisa na área de carreira, como uma das 10 primeiras empresas dos sonhos dos jovens entre 17 e 26 anos.


Mas os benefícios de nossos negócios vão muito além da geração de emprego e do aumento da arrecadação de impostos. Eles oferecem também qualificação profissional, infraestrutura, desenvolvimento das economias locais, criação de polos científico-tecnológicos e estímulo à cultura e ao esporte.

A gigante da mineração

No Brasil, a Vale conta com quatro grandes sistemas produtivos: Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Juntos, eles reúnem um conjunto de minas, usinas de beneficiamento e pelotizadoras que produzem uma grande diversidade de minérios, como minério de ferro, pelotas, manganês, e cobre.

No Pará, está localizada a maior das nossas operações no Brasil e no mundo: o Complexo Minerador de Carajás. A unidade é responsável pela produção do minério de ferro de maior qualidade do planeta.

VALE NO PARÁ

Um pouco de história
No dia 11 de julho de 1967, em um voo de helicóptero com capacidade para dois passageiros a história da mineração no país (e no mundo) começou a mudar. Sobrevoando a floresta de Carajás, o geólogo Breno dos Santos avistou enormes clareiras na mata e desconfiou que se tratava de uma área de canga – região rica em minério, o que impede o crescimento das árvores. “Quando bati o martelo no chão, saiu um negócio avermelhado. Pensei ‘caramba, isso tudo aqui é ferro”, conta ele. Além da maior reserva de minério de ferro encontrada no mundo, com 17 bilhões de toneladas, havia ali manganês, níquel, bauxita, ouro, prata, cobre, zinco, cromo, estanho e tungstênio.


Riqueza Mineral 
Em 1985, dezoito anos após sua descoberta, Carajás, a maior mina de minério a céu aberto do mundo, entrou em operação. No mesmo ano, também passamos a operar a Mina do Azul, com produção de manganês; em 2001, foi a vez de Onça Puma, em Ourilândia do Norte, a primeira unidade de níquel da Vale no Brasil; Sossego (Canaã dos Carajás) e Salobo (Marabá), iniciaram a produção de cobre em 2004 e 2012,respectivamente.


Descoberta em 1967, a Província Mineral de Carajás, localizada no município de Parauapebas, abriga a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo. Atualmente, a Vale opera simultaneamente cinco minas a céu aberto (N4E, N4W, N5E, N5W e N5 Sul). O Complexo de Carajás é o maior produtor de minério de ferro em operação do planeta.
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MINÉRIOS DO PARÁ - PROJETOS

A evolução cronológica da indústria mineral paraense praticamente direciona a história mineral da Amazônia. A partir de década de 80, quase todos os eventos importantes que a indústria de base mineral produziu teve o Pará como ator principal. O Pará está umbilicalmente ligado aos bens minerais e deverá prolongar essa relação por muito tempo.

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Seqüência das descobertas minerais no Pará

1937 – diamante nos rios Araguaia e Tocantins
1958 – ouro no rio Tapajós
1963 – cassiterita no rio das Tropas (Tapajós)
1966 – bauxita em Trombetas (Alcan); e minério de manganês, na serra do Sereno (Codim)
1967 – minério de ferro, em Carajás (Companhia Meridional de Mineração); e minério de manganês, em Buritirama (Companhia Meridional de Mineração)
1969 – minério de titânio, em Maraconaí (Codim)
1970 – bauxita, em Paragominas (Rio Tinto); cassiterita, região de Velho Guilherme (Idesp/Promix); cassiterita, região de Mocambo (Promix); e caulim, no rio Capim (CPRM/Mendes Jr)
1971 – manganês, em Carajás (Igarapé Azul-Vale); e cromita, em Quatipuru (Vale)
1972 – bauxita metalúrgica, em Paragominas e Almeirim (Vale)
1973 – bauxita refratária, em Almeirim (Vale); e níquel em Carajás (Amazônia Mineração S.A.)
1974 – gipsita, em Aveiro (CPRM); cassiterita, na região de Antônio Vicente (Vale); níquel e cobre em Carajás (Vale)
1977 – estanho, em Itaituba (CPRM); e ouro, em Andorinhas - Rio Maria (Vale)
1980 – ouro, em Serra Pelada
1982 – cobre, em Salobo-Carajás (Vale)
1989 – ouro, em Igarapé Bahia (Vale) Anos 1990 – cobre: Gameleira, Águas Claras, Serra Leste, Liberdade, Alemão, Sossego,

Cristalino e Alvo 118, todos em Carajás (Vale). Anos 2000 a 2011 – ferro: em Floresta do Araguaia (Mineração Floresta do Araguaia); níquel em São Félix do Xingu (Anglo American); cobre em Tucumã (Codelco, negociado com a Caraíba); ouro, platina e paládio (Colossus, em Serra Pelada), níquel no projeto Onça-Puma (Vale) que entrou em funcionamento; cobre na Serra do Tapa (Xstrata) e diversosalvos para ouro no Tapajós.

Também ocorreram negociações que redirecionaram a geografia da indústria mineral paraense: a Norsk Hydro comprou os ativos de alumínio da Vale (Albras, A indústria mineral no Pará 127 Alunorte, CAP e mina de bauxita de Paragominas) e a Imerys comprou a Pará Pigmentos (unidade de caulim da Vale).


MINÉRIOS DO PARÁ - MINAS

Como são extraídos minerais de uma mina?

Depois que se encontra a jazida, o processo de exploração consiste em retirar o material útil (pedaços de rocha com porções do minério), quebrá-lo em pedaços de tamanho comercial, limpar e colocar num trem que o leve ao porto mais próximo. Seria simples, se o tal material útil não fosse composto de rochas de milhares de toneladas, misturadas com terra e vários tipos de "lixo", acumulados durante a formação da rocha. Por isso, tudo em uma mina tem proporções absurdamente grandes: os caminhões que transportam o minério, por exemplo, têm pneus de mais de 3 metros de altura e as escavadeiras pesam até 500 toneladas (25 vezes mais do que as convencionais)
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O ferro representa cerca de 40% do faturamento nacional no setor de extrativismo mineral. Anualmente, a Companhia Vale do Rio Doce, maior empresa de mineração do país, exporta mais de 200 milhões de toneladas de minério de ferro. No infográfico ao lado, mostramos como acontece a extração de ferro, desde o barranco rochoso até o caminho do ferro puro para o porto:
Da pedra ao pó- Para extrair o ferro da rocha são usadas máquinas monstruosas e muita água
1. Lavra
A primeira etapa de mineração é a extração propriamente dita, que pode ser feita com escavadeiras, tratores que raspam a rocha ou explosivos, quando o minério se encontra longe da superfície. As maiores escavadeiras retiram da lavra 5 mil toneladas de material bruto por hora
2. Transporte
Para levar o minério até a usina, onde ele será preparado para a venda, existem os caminhões fora-de-estrada. O nome já diz tudo: com 6,6 metros de largura, eles não cabem numa estrada comum. Os maiores pesam 203 toneladas, atingem surpreendentes 64 km/h e carregam 365 toneladas, o equivalente a 36 caminhões convencionais
3. Estéril
Na lavra, o ferro esconde-se no meio de um monte de terra e de outros minérios sem valor. Essa parte sem valor econômico, chamada de estéril, é empilhada em alguma área próxima à mina, com cuidados para causar o mínimo impacto ambiental - muitas vezes, árvores são plantadas na pilha de terra para evitar deslizamentos
4. Britagem
O minério bruto chega à usina em grandes blocos, que são quebrados em máquinas de britagem. São várias etapas de quebra-quebra, que esmagam os pedaços de minério até eles ficarem com cerca de 2 centímetros de diâmetro, o tamanho adequado para a separação
5. Separação
Conforme o minério vai saindo da máquina de britagem, ele cai em uma peneira (com telas de diferentes espessuras), que libera a passagem dos pedaços de até 2 centímetros e lança os maiores de volta à britadeira. O peneiramento é feito com jatos de água, que ajudam a escoar os restos de terra ligados aos pedaços de ferro
6. Concentração
Uma parte do minério fica tão fina que se confunde com os grãos de areia misturados ao material bruto. Para recolher essa parte, costuma-se empregar um separador magnético, que usa ímãs para agarrar o pó de ferro, enquanto a areia vai embora com a água
7. Reciclagem de água
Toda a água usada para limpar o minério é recolhida no fim do processo num reservatório profundo, enterrado no solo. A areia e a lama, mais pesadas, se acumulam no fundo do reservatório e a água, livre das impurezas, é bombeada para uma barragem, que reabastece todo o processo. Assim, 70 a 80% da água usada na mina é reciclada
8. Empilhadeira
Depois de limpo, peneirado e separado por tamanho, o minério em grãos segue para as empilhadeiras. Como o nome sugere, uma máquina com pás gigantes vai descarregando o minério em pilhas, até formar uma verdadeira montanha de armazenagem
9. Ferrovia
Quando chega a hora de embarcar, as pilhas de minério são transferidas para os vagões de trem, que transportam as toneladas do produto até o porto mais próximo, de onde ele segue em navios para os compradores. As ferrovias são o único meio viável para fazer esse transporte.

MINÉRIOS DO PARÁ - CURIOSIDADES:


*   Na primeira metade do século XIX, o alumínio era um metal caríssimo, custando US$ 1.200 por quilograma. Em 1854, Henri Deville conseguiu baixar esse custo para US$ 330, mas ainda era caro, mais caro que o ouro. Só em 1886 foi que Charles Hall descobriu como obter alumínio a baixo custo.

*    O mercúrio é o único mineral líquido que existe.  A água é considerada mineral apenas na forma de gelo natural.

*    O nome do nylon, tecido sintético obtido a partir do petróleo, vem dos nomes das cidades de Nova York e Londres (NY + LONdon).


Alguns Minérios Valiosos:

MINÉRIOS DO PARÁ - MINERADORAS APOSTAM NO PARÁ

O Pará receberá até 2017 mais de US$ 41,6 bilhões em investimentos no setor de mineração, de acordo com informações do Anuário 2013 do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). Serão US$ 22,4 bilhões apenas em indústria de mineração; mais US$ 10,8 bilhões em infraestrutura e transporte; US$ 6.0 bilhões em indústria de transformação e US$ 1,5 bilhão em outros negócios das empresas mineradoras. A previsão é de que 14 municípios paraenses sejam polos dessa injeção de recursos, a maioria deles localizada na região sudeste do Estado.´
Os municípios de São Félix do Xingu, Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás, Paragominas, Curionópolis, Juruti, Senador José Porfírio, Oriximiná, Terra Santa, Tucumã, Primavera, Barcarena e Breu Branco serão o centro da atuação das empresas exploradoras. Além da Vale, da Anglo American e da Votorantim, também devem investir pesado no Estado a Hydro, a MBAC, a Alcoa, a MRN, a Mineração Caraíba, a Colossus, a Sinobras, a Mineração Buritirama e a Usina Integrada (Sinobras e Alpa), de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
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 O mesmo IBRAM aponta, com base nos números da balança mineral do Pará, a um panorama positivo para o Estado nos próximos anos, no que tange à exploração e produção mineral. O Saldo Brasil do Setor Mineral referente ao período entre 2010 e 2012 tem 35,5% de participação do Pará. Em 2013, essa contribuição deve subir para 36,8%. Ainda de acordo com o Instituto, a balança comercial do Pará teve saldo total de US$ 13,4 bilhões em 2011. Em 2012, o valor caiu para US$ 10,4 bilhões, mas continuou exponencial na economia do País, graças aos bens minerais, que representaram 77,5% do total exportado pelo Pará em 2012. Também no ano passado, o Pará respondeu por 59,4% das exportações de cobre e 28,4% do minério de ferro no Brasil. Atualmente, o Estado é responsável por 72% das exportações de cobre e 29,3% do minério de ferro do Brasil.
Os principais destinos da exportação mineral paraense são a China (US$ 4,8 bilhões), que importou 53 milhões de toneladas de minério; o Japão (US$ 1,3 bilhão), para onde foram 10 milhões de toneladas; a Coréia do Sul (US$ 827 milhões), que comprou 7,8 milhões de toneladas; a Alemanha (US$ 809 milhões), com 5,7 milhões de toneladas; e os Estados Unidos, que investiu US$ 672 milhões em 4,4 milhões de toneladas.
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O principal produto mineral comercializado pelo Pará é o minério de ferro, que tem participação de 67% na exportação mineral do Estado. Na indústria da transformação, o destaque é para a alumina, que tem participação de US$ 1,1 bilhão nas exportações paraenses. Já o produto exportado mais exportado é o ferro (US$ 8,7 bilhões).

Atividade mineradora em Parauapebas
O nome do município é uma referência ao Rio Parauapebas. "Parauapebas" é um termo de origem tupi que significa "afluente raso do rio grande", através da junção de pará (rio grande), 'y (rio) e peb (achatado), ou "papagaio baixo", através da junção de parauá (papagaio) e peb (achatado).
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 Parauapebas é um município do estado do Pará, no Brasil. Sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2013 era de 176 582 habitantes4 , sendo o sexto município mais populoso do estado. Já seu produto interno bruto, que em 2010 chegou a 15 918 216 000 reais, é o segundo maior do Pará, ficando atrás somente do PIB da capital, Belém. No mesmo ano, o produto interno bruto per capita do município foi de R$103,4 mil reais, sendo, de longe, o maior do estado.

O município é conhecido por estar assentado na maior província mineral do planeta: a Serra dos Carajás. Tem, também, como característica, a grande miscigenação, com forte presença de maranhenses, mineiros e goianos.
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A Serra dos Carajás é uma grande cordilheira e acidente geográfico presente no sudeste do estado brasileiro do Pará. Na área da serra, desenvolve-se o Projeto Grande Carajás, um grande e ambicioso projeto de extração mineral em operação. Anteriormente a colonização, esse território era povoado pelos povos Karajá e Kayapó.

A extensão da serra subdivide-se em regiões, como Serra Norte, Serra Sul, Serra Leste, Serra do Sossego e outras. Entre os projetos minerários em andamento ou com implantação prevista no local, todos eles parte do Projeto Grande Carajás, podem-se destacar: Complexo Minerário de Carajás, Projeto Rio Doce Manganês, Projeto Igarapé-Bahia, Projeto Salobo, Projeto Ferro Carajás S11D (antigo Projeto Serra Sul), Mineração Onça Puma e Projeto Serra do Sossego. O depósito ferrífero da Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo em 2013. Também há grande depósitos minerais de manganês, zinco, níquel, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio.

A Serra dos Carajás, assim como seu entorno, atualmente encontram-se densamente povoados. Grandes centros urbanos se instalaram nas proximidades do acidente geográfico, fato que contribuiu para a profunda modificação paisagística ocorrida no local a partir da década de 1970. A própria serra encontra-se em contínuo processo de modificação paisagística devido aos grandes projetos minerários assentados em seu território1 2 .

Recursos minerais
Uma das maiores províncias minerais do mundo, com jazidas de minério de ferro, sob a forma de hematita, alcançando 68 por cento de ferro, assim como de minério de manganês, de cobre e de ouro. Possui uma área de 7 077,269 km².
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A atividade mineradora é desenvolvida principalmente na Mina de Ferro de Carajás, da Vale. A extração do minério de ferro representa a principal fonte de recursos do município: emprega cerca de 8 000 pessoas diretamente e cerca de 20 000 indiretamente. Além do minério de ferro, destaca-se a extração dos minérios de manganês e de ouro. A Vale exportou 3,8 bilhões de dólares estadunidenses em minérios em 2008, levando o município a atingir a oitava colocação entre os maiores municípios exportadores do país.

 
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