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Algumas diferenças entre Belém antiga e a Belém atual:

Com o passar dos anos, Belém do Pará passou por diversas transformações tanto no espaço físico, quanto no social, ocasionando alterações gradativas em sua paisagem, provocando a intensa verticalização que ocorreu nos últimos anos. Antigamente, a forte economia da borracha fortificou a cidade, tornando-a uma das mais importantes da região. Atualmente, a capital paraense continua o seu recurso de valorização do espaço, devido uma forte urbanização da cidade. A seguir, veremos algumas das principais mudanças e diferenças da Belém antiga para a Belém atual. 

Antigamente, o dinheiro gerado pela comercialização da borracha fez com que Belém passasse por uma reestruturação urbana, principalmente após o ano de 1897, no início do governo de Antônio Lemos, que promoveu mudanças essenciais na cidade. As intervenções urbanas tinham Paris como modelo e, para atender essa necessidade, o poder municipal aumentou os impostos e entrou em acordo com o governo estadual nos planos de saneamento e embelezamento da cidade. Atualmente, as ruas da Cidade Velha continuam estreitas e com o mesmo estilo europeu, mas com a necessidade que tiveram de construir avenidas largas, o Boulevard da República foi construído próximo ao cais do porto, para facilitar a transação da borracha. 

Atualmente é a atual Boulevard Castilhos França e, no lugar das praças, bosques e quiosques, encontramos prédios comerciais e particulares, lojas, shopping e bancos. Com o passar dos anos, foi visível a verticalização da cidade pouco a pouco e, hoje em dia, encontramos uma cidade mais moderna, com edificações de espaços públicos, abertura de avenidas, mudanças de função social de antigas edificações, demolições e consequentemente mais alinhada. 

Antigamente, a mobilidade urbana também era diferente e mais simples. Em meados de 1898, os bondes já estavam presentes por aqui. Eles cortavam toda a cidade e as linhas circulavam nos bairros e em seus arredores. Havia uma divisão de acordo com a classe social do passageiro. Os de luxo eram chamados de balangandãs. Os bondes articulados (que eram dois em um) levavam um número maior de passageiros. Para evitar problemas maiores do que os que já existiam com o troco das passagens, uma espécie de vale transporte foi criado, que podia ser comprado com antecedência e entregue ao motorista. O vale passou a ser chamado de "boró", que mais tarde, virou uma gíria para quem possui uma grande quantidade de dinheiro trocado. As viagens de trem também eram muito famosas e a Estrada de Ferro de Bragança ligava a estação de São Brás, em Belém, à cidade de Bragança. A ferrovia começou a ser construída em 1883 e em 1884 foi inaugurado o seu primeiro trecho, de 29 km, entre São Brás e Benevides. Com o passar do tempo, novos quilômetros foram construídos, até chegar à sua extensão máxima: Bragança. Onde funciona o atual terminal rodoviário de Belém, em São Brás, ficava a antiga estação ferroviária. A estrada de ferro passava pela atual Almirante Barroso. Ao longo da estrada, alguns prédios foram construídos, como o Instituto Lauro Sodré, que atualmente é a sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


O Círio, festa que hoje em dia reúne cerca de mais de 2 milhões de pessoas nas ruas da cidade, era bem diferente. Na década de 1940, a corda, um dos principais ícones da procissão, era separada: homens iam de um lado e mulheres de outro. As mulheres que iam na corda, costumavam usar vestidos, com os pés descalços. Os homens acompanhavam de calça comprida e camisa de botão. O arraial ocorria na praça em frente à Basílica de Nazaré e ainda havia o Carro dos Foguetes, que seguia no meio da procissão. Em 1949 ainda não existia a Guarda de Nazaré, fazendo com que as pessoas conseguissem chegar mais perto da imagem. A quantidade de devotos foi aumentando com o passar do tempo, mas o número de romeiros já impressionava para os padrões da época. A estimativa é que 200 mil pessoas já participavam do Círio. 


Não podemos esquecer da forma que as pessoas se vestiam na Belle Époque. Era possível ver senhoras com seus longos vestidos, importados e caros passeando pelas ruas, com suas sombrinhas; os homens usavam paletó e gravata; os meninos usavam suspensórios e boinas. Os tempos mudaram e no lugar dos vestidos, vemos shorts e camisetas; as crianças usam bonés e, no lugar dos paletós e gravatas, os homens usam bermudas e camisetas. Também não podemos esquecer dos lindos casarões da Avenida Dom Romualdo de Seixas, que perdem espaço a cada dia para um arranha-céu, que ganha mais visibilidade. Os monumentos da cidade ainda existem, junto com os palácios e praças. 


Os nomes de muitas ruas também mudaram com o tempo, como a Rua Siqueira Mendes, que antigamente era chamada de Rua do Norte; a atual 15 de novembro se chamava Rua da Imperatriz. Experimente perguntar para alguém onde ficava a Rua do Açougue ou Rua Boa Vista, que hoje em dia se chama Gaspar Viana; a famosa Manoel Barata já se chamou Rua São Vicente, em homenagem a um padre que dedicou a vida sacerdotal para ajudar aos mais necessitados. No centro comercial de Belém não foi diferente, algumas ruas muito conhecidas já tiveram nomes diferentes, como a antiga Estrada dos Mercadores, que virou a Rua Estrada da Cadeia, por ter abrigado o primeiro presídio da cidade, que posteriormente se tornou João Alfredo, em homenagem ao presidente da província do Pará no século XIX e, por fim, a antiga São Matheus, que se chama Padre Eutíquio. Mesmo com o passar do tempo, algumas ruas de Belém ainda são desconhecidas, mas continuam repletas de história em cada parte. 


Ao longo dos 402 anos da bela Cidade das Mangueiras, podemos notar diversas transformações: nas ruas, em seus nomes, nos prédios, monumentos e pontos turísticos, mas em meio a tantas mudanças, Belém continua fresquinha, com sabor de açaí (ou manga), com cheiro de chuva no final da tarde e receptiva como uma velha amiga.

As intervenções urbanas em Belém e as influências que a Europa trouxe:

Belém do Pará, fundada em 1616, foi o primeiro núcleo colonial português na Amazônia, localizada às margens do Rio Guamá e da Baía do Guajará, se expandiu ao longo da orla do Rio Guamá, dando origem ao antigo Bairro da Cidade, o atual bairro da Cidade Velha, onde as principais atividades culturais e comerciais da cidade se aglomeram. 
Alguns dos principais pontos turísticos da cidade também são localizados em seus arredores, como a Casa das Onze Janelas, o Forte do Presépio e a Catedral da Sé. 

Falar da Belém antiga sem citar o período da Belle Époque é impossível, por isso é importante ressaltar a grande influência europeia na área urbana da cidade. Esse tesouro a céu aberto acabou se tornando parte do cotidiano do paraense. Quando Antônio Lemos foi eleito intendente da cidade de Belém (o cargo de intendente se equivale ao cargo de um prefeito municipal), realizou grandes transformações urbanas na transição do século XIX para o século XX e, devido aos grandes feitos, é considerado até hoje um dos maiores administradores públicos dos últimos tempos no Brasil. Grande parte dos investimentos realizados no governo de Lemos foram designados a resolver as carências da cidade com relação a iluminação, que passou a ser elétrica, ao saneamento, a alteração do transporte via tração animal pelos bondes elétricos e no sistema viário urbano. Entre essas obras, estavam inclusas as aberturas de grandes avenidas, praças e arborização pela cidade. 
Lemos tinha como inspiração as ideias das reparações que ocorreram no século XIX na Europa. No procedimento de remodelação, Belém passou por uma espécie de programa de "embelezamento estratégico", no qual apoiou-se na tentativa de tornar a cidade mais luxuosa e bonita, não somente para os moradores, mas também para os visitantes. Lemos também investiu na construção de palácios, praças, teatros e até mesmo no plantio de centenas de mudas de mangueiras, que vieram da Índia para a formação de passagens sombreadas e refrescantes nas grandes avenidas. Todos os detalhes foram pensados com muito cuidado para que o ar parisiense não fosse perdido. Podemos ver os traços das intervenções feitas por Lemos em diversos lugares da cidade, desde a Praça Batista Campos, até a Praça da República, nos detalhes das vias e até mesmo no centro urbano. 

O crescimento da cidade estava tão grande, que chegou até o bairro de São Brás. Com o crescimento e o progresso cada vez maior, as melhorias já chegavam no bairro do Marco, onde diversos reparos foram feitos durante o tempo que Antônio Lemos permaneceu no cargo da gestão municipal de Belém. Diversas vias foram abertas e com a tecnologia, o tráfego passou a ficar cada vez mais intenso, ocasionando a abertura de mais vias, para que o trânsito conseguisse suportar a quantidade maior de veículos. Depois de todas essas intervenções arquitetônicas, estilísticas e estéticas na capital do estado, não demorou muito para Belém se tornar o foco dos imigrantes. A referência do local de encontro de diferentes povos tornou-se o resultado de que uma nova política civilizatória e colonizadora para a região. Antônio Lemos deu um grande passo ao futuro e, ver os traços da remodelação feita por ele torna nos faz ter uma nostalgia em cada avenida, museus, teatros e palácios que visitamos. 

Referências Bibliográficas: http://percorrendobelem.blogspot.com.br/2014/02/as-influencias-da-reforma-de-paris-nas.html http://historiaearquitetura.blogspot.com.br/2016/01/belem-do-para-comemora-400-anos.html http://pphist.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/Ms%202006%20KAROL%20GILLET%20SOARES.pdf

Mercado de Ferro: cheiros, sabores, beleza e história

Em 8 de maio de 1848, ao assumir o cargo de presidente da Província do Pará, o conselheiro Jerônimo Francisco Coelho encontrou Belém sem um mercado que tivesse o estilo dos que existiam na Europa, então colocou o mercado na lista de prioridades de obras que faltavam na cidade. Em 1900, o Mercado Municipal, construído em alvenaria e tijolos, não suportava mais o crescimento demasiado de mercadorias e mercadores, levando o governo a fazer uma intervenção na questão de higiene, espaço, dignidade e modernidade. Por causa dessas condições, outro edifício foi inaugurado em 1901: O Mercado de Ferro.
 

O novo mercado foi construído próximo ao Mercado Municipal de Carne e formado com estrutura metálica de zinco veille-montaine, possuindo uma torre em cada canto, totalizando quatro torres.  Inaugurado em 1901, o Mercado de Ferro ou Mercado Bolonha de Peixe é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil e faz parte da maior feira ao ar livre da América Latina, pertencentente ao complexo do Ver-o-Peso, que foi candidato a uma das sete maravilhas do país. Situado às margens da baía do Guajará, o ponto turístico e cultural da cidade carrega uma mistura de cheiro, sabores e detalhes ricos, atraindo uma grande quantidade de turistas por ano.
Sua construção foi autorizada pela lei municipal  nº173, no dia 30 de dezembro de 1897  e, sua construção teve início em 1899 com o projeto de Henrique La Rocque. Em 1897, a empresa La Rocque Pinto & Cia venceu a concorrência pública para o levantamento do Mercado de Ferro. A obra possui a forma de um dodecágono, cujo peso é avaliado em 1.133.389 toneladas. A estrutura inteira de ferro do Mercado foi construída na Europa, sendo transportada de barco para Belém. Seguiu a linha francesa de Art Nouveau que a Belle Époque carregava e contou com traços de estilo neoclássico.

Após a reforma, a edificação contou com entradas externas que davam aceso diretamente a rua e hoje, o portão que dá acesso ao pátio central foi trocado por um portão de ferro decorado. Depois da reforma, no pátio central, foi mantida a mesma localização dos antigos barracões feitos de madeira, porém no lugar instalaram pavilhões metálicos, servindo de abrigo para os comerciantes de carne. Além dos pavilhões, agora está uma base de metal, onde ficava a antiga caixa d'água, que serve para observar todo o pátio do mercado, sem contar a escada helicoidal em art nouveau. Cada pavilhão possui cerca de 20 metros de comprimento e 10 metros de largura. Esses pavilhões eram fechados com portas de ferro entre as colunas responsáveis pela sustentação. A parte superior à porta de enrolar é circuncidada por painéis de ferro fundido, auxiliando junto com as venezianas na ventilação. Com a reforma, foi possível notar as melhoras nas instalações sanitárias e nas reinstalações da rede de esgoto. De acordo com a planta, nota-se que as lojas do térreo sofreram alterações no tamanho, que aumentou, além das divisões externas, que diminuíram para que outras lojas fossem fragmentadas. Para que o funcionamento do Mercado continue ativo, as mudanças e reparos continuam constantes. 
Em 1988, o mercado sofreu um incêndio que teve início em uma das lojas, mas os bombeiros conseguiram conter as chamas e apenas três lojas foram destruídas. Poucos meses depois, o local sofreu mais um incêndio, que causou estragos maiores do que o primeiro, destruindo quatro lojas externas e rompendo drasticamente uma haste do pavimento superior. O dano foi tão grande que o prédio teve que ser demolido e reformado na localidade da haste. Em 2011, o Mercado passou por um processo de restauração completa, onde toda a estrutura de ferro foi tratada e pintada. A parte de alvenaria também foi modificada, com a construção de grandes salas, com troca do teto e piso. Hoje em dia o Mercado funciona normalmente, aberto de terça a domingo para fregueses, turistas e comerciantes que visitam o Ver-o-Peso. O Mercado de Ferro, além de ser um local para fazer compras, também é um ótimo ponto turístico para conhecer a história do início de uma era em Belém.





MODERNIDADE, PROGRESSO E CIVILIZAÇÃO: A MUDANÇA NA NOVA APARÊNCIA DE BELÉM


No final do século XIX, o espaço urbano de Belém passou por uma reforma, pois era imprescindível que ela se tornasse uma cidade moderna digna de receber o título de "Paris Tropical". Esse período foi um marco na decoração do cenário da metrópole, financiado pela Belém da borracha nos anos de 1870-1910. A partir de 1880, o crescimento da cidade ocorreu em uma velocidade incrível, fazendo com que o seu desenvolvimento originasse outros bairros. 16.600 casas foram remodeladas com toques sofisticados, 15 praças e 30.000 árvores deram vida à cidade, sem contar os jardins vistosos e bem cuidados, como o Horto Municipal, recuperado por Antônio Lemos e a reestruturação do Bosque Rodrigues Alves. O Intendente municipal traçou ruas que atingiam 44 metros de largura, pois era necessário construir avenidas largas de acordo com o projeto de embelezamento urbanístico, até o bairro de São Brás. Foi um grande empreendimento. 
imagens da internet

A arquitetura da cidade foi inspirada em Paris e Londres - grandes centros urbanos que trouxeram um grande modelo de referência para as mais importantes cidades brasileiras. Não foi à toa que "modernidade, progresso e civilização" foi o lema chave para o nascimento da Belém moderna, visto que um grande exemplo de cidade moderna era Paris e, para tornar Belém uma espécie de Paris Amazônica, era fundamental transformar não somente a estrutura física, mas também as relações sociais, europeizando os costumes. Sendo assim, o Código de Conduta foi criado pelo poder público, com o intuito de instruir os princípios de higiene nas áreas, proibindo banhos nos chafarizes e praças e, demolindo todos os cortiços, que eram lugares considerados como focos de epidemias e desordem, entre outras regras impostas pelo Código, como a comercialização de alimentos de forma inapropriada, campanhas de vacinação e recolhimento de lixo nas residências. 
imagens da internet
O conceito de modernidade estava ligado ao desenvolvimento urbano, revelando-se através do atendimento às necessidades básicas da população e da construção de ícones modernos, como as ferrovias, a intensificação das transações comerciais e a internacionalização dos mercados. A construção da Belém moderna foi impulsionada durante toda a administração de Antônio Lemos. A capital paraense virou um grande canteiro de obras debaixo das construções e reformas de vários edifícios públicos, concedendo uma nova fisionomia para a cidade. A organização adotada por Lemos também ocupou áreas enormes e vazias em Belém. Essas áreas não utilizadas surgiram pela expansão urbana e se estendiam por toda a cidade. Devemos levar em consideração que a prioridade do projeto urbanístico de Lemos atendia às condições básicas (porém primordiais) para o escoamento, armazenamento e produção da borracha, por isso as ruas e avenidas amplas, para simplificar o fluxo dos produtos. Como consequência, a zona portuária transformou-se em um local demasiadamente valorizado. As áreas próximas à Cidade Velha ofereceram espaço para as funções comerciais ligadas à borracha, fazendo as famílias que ali residiam, se mudarem para bairros mais afastados. Isso originou os bairros Umarizal, Batista Campos e Nazaré. Era obrigatório que Lemos assinasse a nova fisionomia urbana de Belém, logo, Belém passou a ser invejada por brasileiros das regiões produtoras de café.

Atualmente, Belém é uma metrópole com mais de 1,4 milhões de habitantes, possui 30% da sua área coberta por áreas verdes e, podemos ver traços das (re)construções intensas e radicais ocorridas na cidade e nas formas de morar na Belém da Belle Époque tanto em avenidas, quanto em palácios, museus, navios e comércio.

Luana Lago Correa – Fontes bibliográficas:http://pphist.propesp.ufpa.br/…/Ms%202006%20KAROL%20GILLET%…

Patrimônio Histórico e opção de passeios turísticos

Um dos bairros mais antigos bairros de Belém, São Brás possuía centenas de casarões, erguidos no início do século XX, reflexo da riqueza produzida pela borracha amazônica. No entanto, o processo de modernização do bairro causou a perda de muitos desses casarões, pouco restou das construções centenárias, contudo, São Brás ainda guarda resquícios de sua arquitetura centenária que remete a uma Belém antiga. Entre as construções de destaque, estão o Colégio Pequeno Príncipe, o Teatro São Cristovão e o Palacete Passarinho.
Em 1929, o então intendente do estado Antônio Facióla, prepara-se para inaugurar avenida Tito Franco, ou estrada do Marco, tratava-se de avenida que ia paralela à estrada de ferro Belém-Bragança. Atualmente a antiga Tito Franco é a atual Almirante Barroso.
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A Avenida Almirante Barroso é uma das principais avenidas de Belém, servindo como importante via de entrada e saída da cidade, nela se situam o Estádio Francisco Vasques (também conhecido como Souza), do clube Tuna Luso Brasileira, o Palácio Lauro Sodré, sede do Tribunal de Justiça do estado do Pará, o Jardim Botânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves, o Estádio da Curuzú, do Paysandu Sport Club, o Baenão, estádio do Clube do Remo.

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Seu nome deve-se ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, primeiro e único Barão do Amazonas, (Lisboa, 29 de setembro de 1804 – Montevidéu, 8 de agosto de 1882) foi um militar brasileiro da Armada Imperial Brasileira.
Teatro da Paz antes da pavimentação em volta do atual ponto turístico da capital do Pará.
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A extensa avenida Marechal Hermes e o Bulevar Castilhos França, situados entre os armazéns e os prédios já existentes na cidade foram resultados do aterramento promovidos para obra do cais. Ano 1953.
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Vamos com esta incrível imagem da Avenida Portugal ao lado da Praça Dom Pedro II.
 O mais incrível é ver esta parte de Belém totalmente impecável. Hoje infelizmente não acontece mais esse zelo.
 O ano da foto é desconhecido, porém acreditamos que seja da década de 30.
Abaixo Imagem do sempre belíssimo Cine Olympia com a sua antiga fachada. O cinema passou por várias mudanças ao decorrer dos anos. Ano desconhecido. É CONSIDERADO O CINEMA MAIS ANTIGO DO BRASIL EM FUNCIONAMENTO.
Abaixo a Av. 16 de novembro. A avenida já possuiu a denominação de estrada de São José pelo fato de conduzir ao convento e ao presídio São José. Num dos trechos desta via era localizado o antigo Jardim Botânico do Pará, sendo desativado ao longo do final do século XIX e início do século XX. 16 de novembro é uma referência ao dia 16 de novembro de 1889, data que o estado do Pará aderiu ao novo regime político brasileiro: à República.
Acima a São Jerônimo atual José Malcher.

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Igreja de Nazaré NO SÉCULO XIX
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Acima atual praça Batista Campos.
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Avenida Generalíssimo Deodoro e seus sistemas de bondes elétricos, início do século XX - Maria de Nazaré. Belém: riquezas produzindo a belle-époque (1870-1912)
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Praça do Pescador - hoje ocupada pela feira do Ver-o-Peso. Ao fundo temos os galpões da CDP com destaque para a Estação Mosqueiro-Soure, de onde saia o navio Presidente Vargas para esses balneários
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Imagens da área no centro de Belém, a lateral da Praça do Relógio - movimento diário do comércio - ao fundo á área do hoje complexo que envolve o forte do castelo - ano desconhecido porém no século XX.

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Rua Padre Prudêncio - Igreja de Santana e ao fundo a primeira versão da Fábrica Palmeira
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Av. Independência (Av. Magalhães Barata) no trecho do Mercado da Vila Teta (1902)
Praça Kenedi, ao fundo boate Maloca
Largo do Redondo - Belém tinha aproximadamente 300,000 mil habitantes em 1910, chegou a ser 3º maior cidade do país e a mais rica. Foi a primeira a se urbaniza e se livras das pestes que assolavam o Brasil da época. Foi a primeira a ter luz elétrica na américa latina e a primeira do Brasil a ter serviço regular de telefone residencial, alem de gás encanado, possuía o mais moderno sistema de tratamento de água do Brasil com 2 lagos artificiais e rede de tratamento.
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BELÉM ANTIGA, UM PASSEIO TURÍSTICO PELA HISTORIA

Mais uma matéria de extrema importância para o leitor do portal. Vamos falar de memória de nossa capital. Não é atoa que o turista, ao passear por cidades do Brasil, se interessam por história também. E para falar de turismo histórico em nossa capital nada melhor do que iniciar pelo bairro da cidade velha. Como o próprio nome diz é o bairro mais antigo de Belém do Pará, onde surgiu a cidade, a partir do seu descobrimento por Francisco Caldeira Castelo Branco, em 12 de janeiro de 1616. Possui inúmeros prédios coloniais históricos, com azulejos portugueses, muitos dos quais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.
Suas ruas apresentam nomes de cidades ou personalidades, principalmente portuguesas e brasileiras, tais como: Av. Portugal, Rua de Aveiro, Cidade Irmã, Rua de Óbidos, Rua de Breves, Rua Dr.Assis, Rua Dr.Malcher, Rua Siqueira Mendes, Av. Almirante Tamandaré, Rua Ângelo Custódio, Rua Félix Roque, Rua Padre Champagnat, Boulervard Castilho França. O bairro da Cidade Velha divide com o bairro da Campina, regiões popularmente conhecidas por Comércio, devido predominância quase que exclusiva de lojas, armarinhos, escritórios, cartórios e bancos.
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Acima você vê a Praça do Relógio - Terminal de ônibus

A cidade velha foi criada, às margens do rio, com a principal função de exportar e importar borracha na época do Ciclo da borracha. Os casarões antigos da Cidade Velha são sobreviventes da história da fundação da cidade e do Ciclo da Borracha, que trouxe muito dinheiro e luxo europeu para Belém, presente até hoje em suas fachadas e estruturas. São um elo entre a origem da população de Belém e os dias de hoje.
Ainda no bairro vemos abaixo a imagem do Palácio Antônio Lemos. Construído no período de 1868 a 1883, com finalidade de ser o Palácio Municipal. Atualmente o prédio é sede da Prefeitura Municipal de Belém. Possui um acervo eclético de móveis e adornos, na sua maioria do século XIX e princípios do século XX. São mais de 200 peças inclusive um conjunto Luiz XVI. End.: Pça. Dom Pedro II, s/nº, Cidade Velha,

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Imagens da Belle Epoque e a Modernização e estética da cidade

O período de apogeu da economia da borracha produziu em Belém, um processo de transformações que tentava dar à cidade as feições urbanas de suas pretensas congêneres na Europa. Belém tornava-se, sob certos aspectos, uma capital agitada e pretensamente mais européia do que brasileira, dominado por um francesismo, principalmente no aspecto intelectual, que ressaltava a ligação da cidade com as principais capitais européias, causada de um lado pela dependência financeira e comercial à Inglaterra, e por outro, por uma relação cultural intensa com a França. As famílias locais ricas na época tinham por hábito enviar seus filhos para as escolas da França. A cidade também tornou-se um verdadeiro centro de consumo. Belém ficou conhecida no Ciclo da Borracha como Paris N'América.
A Avenida Presidente Vargas é um dos principais logradouros de Belém do Pará. A avenida abriga a Praça da República (onde esta localizado o Teatro da Paz), iniciando-se no Boulevard Castilhos França e terminando na Avenida Gama Abreu, sendo considerada o corredor financeiro da cidade. Como atrativo turístico, esta avenida faz parte do trecho do Círio de Nazaré.
A avenida já possuiu outros nomes, como: Travessa dos Mirandas e Avenida 15 de Agosto; esta última, em homenagem ao dia 15 de agosto de 1823, dia da adesão do estado do Pará à Independência do Brasil.
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O mais interessante disso tudo é a história da Doca. Há quase quarenta anos atrás o canal, hoje depósito dos cocos mais badalados de Belém, era o Igarapé das Almas (ou armas), uma região habitada por pessoas de classe baixa, a maioria exercendo ocupações como alfaiate, operário (das fábricas localizadas no próprio bairro do Reduto), marceneiro, enfim, pessoas totalmente destoantes dos atuais habitantes da região. Igarapé das Almas, atual canal da Doca.
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Visconde de Souza Franco e Doca de Souza Franco 


Por estar localizada em uma área central da cidade, mais precisamente na região fronteiriça entre a parte mais antiga de Belém (Cidade Velha) e a mais recente (Umarizal, Nazaré,Pedreira e adjacências) e também por ser itinerário de 30% das linhas de ônibus da cidade, a Doca é um espaço presente no imaginário sentimental de qualquer morador da Belém, seja começando uma noite cheio de empolgação às margens da canal ou terminando a noite pateticamente chorando suas mágoas para os ratos ouvirem.
 
O fato é que a Doca recebe os mais variados públicos em diferentes partes do dia. De manhã cedo jovens senhores caminham de forma engraçada ao redor do valão fazendo algo parecido com a calistenia que o Professor Girafales tentou ensinar ao Chaves no Futebol Americano.

Ônibus Zepelim de Belém do Pará


José Miguel Abrahão Filho é o primogênito do último proprietário dos ônibus apelidados Zepelim, criações exclusivas de Belém do Pará que foram vendidas para São Luís do Maranhão ─ dos 5 Zepelins adquiridos junto com a Viação Sul Americana, quatro foram negociados e um ficou em Belém; como os coletivos eram fadados ao prejuízo por questões técnicas, o remanescente foi desmontado e seu madeirame virou fogueira de São João.
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O Dirigível Pérola* (dito mais antigo por José Miguel), de acordo com a segunda imagem, parece, nalgum momento, ter pertencido à Viação Sul Americana (0bservar o nome dessa empresa na funilaria do Pérola), depois transmudada em Viação Triunfo.

A tradicional Praça da República, ponto de encontro de moradores e turistas de Belém, nem sempre abrigou prédios históricos como o Teatro da Paz, o Núcleo de Artes ou o Teatro Experimental. O espaço, localizado no coração da capital paraense, já abrigou um armazém de pólvora e até um cemitério onde eram enterrados pobres e escravos. “Eram enterradas pessoas que não tinham condições de ter um enterro suntuoso, barroco, como era característico da época. Apesar de ser um território santo, o espaço não tinha muros e nenhuma preocupação ou cuidado com relação à infra-estrutura”, afirma a historiadora Patrícia Cavalcante.
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A Avenida Nazaré é uma das mais tradicionais vias da capital paraense. Localizado no bairro Nazaré, a avenida se destaca pela manifestação religiosa do Círio de Nazaré, que dias antes da procissão, algumas quadras são decorada com arcos, utilizando-se motivos que homenageiam a santa.
Nos primórdios da antiga povoação de Santa Maria de Belém do Grão Pará, era conhecida por Caminho da Utinga. No século XVIII com o culto à Nossa Senhora de Nazaré que ocorria nas imediações desta via, convencionou-se chama-la de Caminho de Nazaré. No final do século XIX a "Nazaré" ganhou trilhos para a instalação de bondes com tração animal e transformou-se num dos eixos da cidade, permanecendo nesta condição até aos atuais dias. Larga e sempre arborizada, o "caminho" transformou-se na atual Avenida Nazaré.
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Túnel de árvores onde a recém São Jerônimo e a atual José Malcher. Imagem rara captada no século XIX.
Rua João Alfredo, centro comercial de Belém. Entrada pela 16 de novembro rumo ao largo das Merces.
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São Brás é um bairro central da cidade brasileira de Belém.3 O bairro possui vias largas e arborizadas, grandes quarteirões e uma farta rede de serviços oferecidos a seus moradores. São Brás é um dos bairros mais valorizados de Belém, apesar da verticalização seguir em ritmo lento em relação aos vizinhos bairros do Umarizal e Nazaré. O bairro é essencial para o tráfego em Belém, algumas das principais vias da cidade estão situadas ou atravessam São Brás, atualmente o bairro vive a questão problemática de grandes congestionamentos em horários de pico. O bairro tem inúmeras linhas de ônibus que ligam o São Brás com os outros bairros da capital paraense, já que neste bairro está situado o Terminal Rodoviário de Belém.
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A Belle Époque na região Amazônica

Na região Norte do Brasil a Belle Époque foi fruto do desenvolvimento da economia do látex na Amazônia no período de 1870-1910, o que está intimamente ligado às próprias transformações ocorridas a nível da reprodução do capital e da acumulação de riquezas pela burguesia internacional. Em decorrência do Bomm da borracha, Belém do Pará assumiu o papel de principal porto de escoamento da produção do látex, além de se tornar na vanguarda cultural da região. Verifica-se neste momento a construção de todo um processo mordenizador na região Norte.
Abaixo vemos a área do comércio. Veja ao fundo no lado direito a atual Estação das Docas. Antiga Boulevard da República (Hoje Castilho França)
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A mesma imagem mais antiga ainda, vista de um outro ângulo. Armazéns da Alfândega - Hoje é uma parte da Estação das Docas, onde ficava o galpão Mosqueiro-Soure. Lado direito está a entrada da rua frutuoso Guimarães. Imagem captada mais precisamente frente as barracas dos "marreteiros" frente ao Ver-o-peso.
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Usina de Cremação de Lixo de Belém - Alcindo Cacela próximo a Fernando 
Guilhon (1902).
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Av. Tito Franco - Em destaque, a Estrada de Ferro Belém-Bragança e a construção da Escola de Agronomia do Pará, que foi demolida no final da década de 60 para dar lugar a Escola Souza Franco.
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Av. Brás de Aguiar, e ao fim a chegada na Av. Cerzedelo Corrêa, hoje bairro de Nazaré, Centro de Belém.
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Falando em Ver-o-peso, o Mercado Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, estando localizada na travessa Boulevard Castilho Franca, Cidade Velha, às margens da baía do Guajará. Ponto turístico e cultural da cidade, é considerada a maior feira ao ar livre da América Latina. O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi candidato a uma das 7 Maravilhas do Brasil. Inaugurado em 1901, é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil.
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O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1977.


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O mercado foi criado em 1688 pelos portugueses, com finalidade de controlar os produtos que saiam de Belém e também os que eram comprados. Neste mercado, pesavam-se os produtos para calcular um imposto de exportação, daí o nome: "ver o peso", que a população soube preservar durante 300 anos de tradição.
Hoje qualquer turista em visita a Belém tem a "missão" de visitar o Ver-o-peso. Conhecer as particularidades e peculiaridades do estado presentes na feira. Vale ressaltar que quase tudo que se fala do Pará se encontra lá.
Neste prédio abaixo funcionava a Alfândega. Tudo que circulava nos navios que passavam pelo porto do ver-o-peso tinha que pagar imposto e o local era neste prédio.
A Praça Siqueira Campos, no centro comercial de Belém, foi inaugurada em 5 de outubro de 1931, para homenagear um dos dezoito revolucionários paraenses heróis do Forte de Copacabana. Na memória cultural histórica da cidade das mangueiras, o monumento que ornamenta a praça, atualmente conhecida como Praça do Relógio, foi encomendado pelo Intendente de Belém, Antonio Faciola, no início de 1930, durante o governo de Eurico de Freitas Valle, conforme mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Pará.
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