INFORMATIVO

Imagens da Belle Epoque e a Modernização e estética da cidade

O período de apogeu da economia da borracha produziu em Belém, um processo de transformações que tentava dar à cidade as feições urbanas de suas pretensas congêneres na Europa. Belém tornava-se, sob certos aspectos, uma capital agitada e pretensamente mais européia do que brasileira, dominado por um francesismo, principalmente no aspecto intelectual, que ressaltava a ligação da cidade com as principais capitais européias, causada de um lado pela dependência financeira e comercial à Inglaterra, e por outro, por uma relação cultural intensa com a França. As famílias locais ricas na época tinham por hábito enviar seus filhos para as escolas da França. A cidade também tornou-se um verdadeiro centro de consumo. Belém ficou conhecida no Ciclo da Borracha como Paris N'América.
A Avenida Presidente Vargas é um dos principais logradouros de Belém do Pará. A avenida abriga a Praça da República (onde esta localizado o Teatro da Paz), iniciando-se no Boulevard Castilhos França e terminando na Avenida Gama Abreu, sendo considerada o corredor financeiro da cidade. Como atrativo turístico, esta avenida faz parte do trecho do Círio de Nazaré.
A avenida já possuiu outros nomes, como: Travessa dos Mirandas e Avenida 15 de Agosto; esta última, em homenagem ao dia 15 de agosto de 1823, dia da adesão do estado do Pará à Independência do Brasil.
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O mais interessante disso tudo é a história da Doca. Há quase quarenta anos atrás o canal, hoje depósito dos cocos mais badalados de Belém, era o Igarapé das Almas (ou armas), uma região habitada por pessoas de classe baixa, a maioria exercendo ocupações como alfaiate, operário (das fábricas localizadas no próprio bairro do Reduto), marceneiro, enfim, pessoas totalmente destoantes dos atuais habitantes da região. Igarapé das Almas, atual canal da Doca.
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Visconde de Souza Franco e Doca de Souza Franco 


Por estar localizada em uma área central da cidade, mais precisamente na região fronteiriça entre a parte mais antiga de Belém (Cidade Velha) e a mais recente (Umarizal, Nazaré,Pedreira e adjacências) e também por ser itinerário de 30% das linhas de ônibus da cidade, a Doca é um espaço presente no imaginário sentimental de qualquer morador da Belém, seja começando uma noite cheio de empolgação às margens da canal ou terminando a noite pateticamente chorando suas mágoas para os ratos ouvirem.
 
O fato é que a Doca recebe os mais variados públicos em diferentes partes do dia. De manhã cedo jovens senhores caminham de forma engraçada ao redor do valão fazendo algo parecido com a calistenia que o Professor Girafales tentou ensinar ao Chaves no Futebol Americano.

Ônibus Zepelim de Belém do Pará


José Miguel Abrahão Filho é o primogênito do último proprietário dos ônibus apelidados Zepelim, criações exclusivas de Belém do Pará que foram vendidas para São Luís do Maranhão ─ dos 5 Zepelins adquiridos junto com a Viação Sul Americana, quatro foram negociados e um ficou em Belém; como os coletivos eram fadados ao prejuízo por questões técnicas, o remanescente foi desmontado e seu madeirame virou fogueira de São João.
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O Dirigível Pérola* (dito mais antigo por José Miguel), de acordo com a segunda imagem, parece, nalgum momento, ter pertencido à Viação Sul Americana (0bservar o nome dessa empresa na funilaria do Pérola), depois transmudada em Viação Triunfo.

A tradicional Praça da República, ponto de encontro de moradores e turistas de Belém, nem sempre abrigou prédios históricos como o Teatro da Paz, o Núcleo de Artes ou o Teatro Experimental. O espaço, localizado no coração da capital paraense, já abrigou um armazém de pólvora e até um cemitério onde eram enterrados pobres e escravos. “Eram enterradas pessoas que não tinham condições de ter um enterro suntuoso, barroco, como era característico da época. Apesar de ser um território santo, o espaço não tinha muros e nenhuma preocupação ou cuidado com relação à infra-estrutura”, afirma a historiadora Patrícia Cavalcante.
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A Avenida Nazaré é uma das mais tradicionais vias da capital paraense. Localizado no bairro Nazaré, a avenida se destaca pela manifestação religiosa do Círio de Nazaré, que dias antes da procissão, algumas quadras são decorada com arcos, utilizando-se motivos que homenageiam a santa.
Nos primórdios da antiga povoação de Santa Maria de Belém do Grão Pará, era conhecida por Caminho da Utinga. No século XVIII com o culto à Nossa Senhora de Nazaré que ocorria nas imediações desta via, convencionou-se chama-la de Caminho de Nazaré. No final do século XIX a "Nazaré" ganhou trilhos para a instalação de bondes com tração animal e transformou-se num dos eixos da cidade, permanecendo nesta condição até aos atuais dias. Larga e sempre arborizada, o "caminho" transformou-se na atual Avenida Nazaré.
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Túnel de árvores onde a recém São Jerônimo e a atual José Malcher. Imagem rara captada no século XIX.
Rua João Alfredo, centro comercial de Belém. Entrada pela 16 de novembro rumo ao largo das Merces.
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São Brás é um bairro central da cidade brasileira de Belém.3 O bairro possui vias largas e arborizadas, grandes quarteirões e uma farta rede de serviços oferecidos a seus moradores. São Brás é um dos bairros mais valorizados de Belém, apesar da verticalização seguir em ritmo lento em relação aos vizinhos bairros do Umarizal e Nazaré. O bairro é essencial para o tráfego em Belém, algumas das principais vias da cidade estão situadas ou atravessam São Brás, atualmente o bairro vive a questão problemática de grandes congestionamentos em horários de pico. O bairro tem inúmeras linhas de ônibus que ligam o São Brás com os outros bairros da capital paraense, já que neste bairro está situado o Terminal Rodoviário de Belém.
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