INFORMATIVO

MINÉRIOS DO PARÁ - CARAJÁS

 SERRA DOS CARAJÁ


A Serra dos Carajás é uma grande cordilheira e acidente geográfico presente no sudeste do estado brasileiro do Pará. Na área da serra, desenvolve-se o Projeto Grande Carajás, um grande e ambicioso projeto de extração mineral em operação. Anteriormente a colonização, esse território era povoado pelos povos Karajá e Kayapó.

A extensão da serra subdivide-se em regiões, como Serra Norte, Serra Sul, Serra Leste, Serra do Sossego e outras. Entre os projetos minerários em andamento ou com implantação prevista no local, todos eles parte do Projeto Grande Carajás, podem-se destacar: Complexo Minerário de Carajás, Projeto Rio Doce Manganês, Projeto Igarapé-Bahia, Projeto Salobo, Projeto Ferro Carajás S11D (antigo Projeto Serra Sul), Mineração Onça Puma e Projeto Serra do Sossego. O depósito ferrífero da Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo em 2013. Também há grande depósitos minerais de manganês, zinco, níquel, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio.

A Serra dos Carajás, assim como seu entorno, atualmente encontram-se densamente povoados. Grandes centros urbanos se instalaram nas proximidades do acidente geográfico, fato que contribuiu para a profunda modificação paisagística ocorrida no local a partir da década de 1970. A própria serra encontra-se em contínuo processo de modificação paisagística devido aos grandes projetos minerários assentados em seu território1 2 .



O caminho por onde passa a nossa riqueza
Em Logística, a Vale opera no Pará a Estrada de Ferro Carajás (EFC), que tem 892 quilômetros de extensão, que interliga Parauapebas (PA) ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Atualmente, a Vale desenvolve o Programa Capacitação Logística Norte (CLN) que prevê a expansão da Estrada de Ferro Carajás. O objetivo é preparar a infraestrutura logística da Vale para transportar da futura mina do S11D. Além do transporte de cargas, a EFC também possui um trem de passageiros, que se destaca como um dos mais importantes meios de transporte entre os estados do Pará e Maranhão. O trem, que entrou em operação em 1986, percorre 27 localidades paraenses.


Trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás
O trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) conecta os estados do Maranhão e do Pará, passando por 25 localidades, entre povoados e municípios. Além de seguro e eficiente, o serviço tem passagens até 50% mais baratas do que o transporte rodoviário e, por isso, é a escolha de cerca de 1.300 passageiros por dia.

Em funcionamento desde 1986, o trem parte da Estação Ferroviária do Anjo da Guarda, em São Luís, Maranhão, com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas, quintas-feiras e sábados, às 8h. Às terças, sextas-feiras e domingos, realiza o percurso de volta. Não há viagem na quarta-feira.

Os passageiros contam com carro lanchonete, ar-condicionado, televisão, fraldário, ambulatório e vagão para portadores de deficiência. Para muitos moradores, o trem de passageiros EFC é o único meio de transporte disponível na época das chuvas, quando muitas estradas ficam inacessíveis para carros e ônibus.
vale

Com mais de 800 quilômetros de extensão, a EFC é fundamental para escoamento do que é extraído pela Vale no Complexo Minerador de Carajás. Desde 1986, a ferrovia transporta também passageiros. Ela percorre 27 localidades entre povoados e municípios do trecho Maranhão-Pará.

Início das operações
Trem de Carga (1985) e Trem de Passageiros (1986)
Participação da Vale
100% - operada por concessão pública
Principais cargas
Minério de ferro, ferro-gusa, manganês, cobre, combustíveis e carvão
Frota
266 locomotivas e 16.434 vagões - 2013
Extensão da estrada de ferro
892 km


Investindo no futuro

Com foco no crescimento orgânico, alguns dos principais projetos de expansão, melhorias ou de construção de novas operações da Vale estão no Brasil. Dentre eles, destaca-se o S11D, que prevê a abertura de uma nova mina na Serra Sul de Carajás (PA). É o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria mundial de minério de ferro. O total de investimento no projeto é de US$ 19 bilhões.

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