É difícil notar, na
cultura indígena brasileira, a existência de símbolos, no sentido mais abstrato
deste termo a que estamos acostumados em nossa sociedade. Uma característica
que denota muito isto é o fato de serem povos ágrafos, ou seja, não possuírem
escrita. E a escrita, nada mais é do que uma forma profunda e altamente
sofisticada de abstração por meio de símbolos.
Porém, isto não significa
que eles sejam total e completamente pragmáticos em toda sua manifestação, sem
utilizar de artifícios que tenham a intenção de representar outras coisas. Mas,
apenas que a simbologia destes povos é, talvez mais rudimentar e menos
abstrata. Provavelmente, por não haver necessidade de desenvolvimento de
símbolos elaborados, de significado duvidoso ou cujo real valor seja de
conhecimento de uns poucos indivíduos. Podemos citar que existe uma simbologia
nos diferentes tipos de pinturas corporais que estes povos fazem em diversas
situações (casamentos, guerras, funerais). Ou mesmo, nos diferentes tipos de
acessórios que utilizam no corpo (brincos, colares, etc).
Troncos podem simbolizar
seres humanos em certas cerimônias (por exemplo, no Kuarup), pois na mitologia
de diversos povos indígenas, o homem fora criado a partir deum tronco. Os
verdadeiros símbolos para estes povos estão presentes na natureza. E, existem
sempre em cada grupo, uma categoria de indivíduos com uma sensibilidade em
perceber as influências e interpretar estes símbolos (conhecidos como pajés). É
para os elementos da natureza que eles atribuem (“intuem”) novos significados.
E não o contrário, como estamos mais acostumados, onde associamos nossos
símbolos a aspectos da realidade que nos cerca. Por exemplo, um raio que caia
em determinado lugar, o comportamento de certos animais servem de guia para a
compreensão de aspectos e acontecimentos dentro da realidade humana. Muito
conveniente, quando lembramos que estes povos vivem em total dependência de
todos estes fatores naturais
O PAJÉ
Quem é, funções, importância para tribo indígena, conhecimentos, pajelança
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Pajé: o líder espiritual e curandeiro indígena
Funções e importância
O pajé é uma figura de extrema importância dentro das tribos indígenas do Brasil. Detentor de muitos conhecimentos e da história da tribo, ele é o indígena mais experiente. Ele é o responsável por passar adiante a cultura, história e tradições da tribo.
O pajé também possui a função de curandeiro dentro da tribo, pois conhece diversos rituais e também o poder de cura de ervas e plantas.
O pajé também possui a função de líder espiritual da tribo. Ele conhece os meios de entrar em contato com os espíritos e deuses protetores da tribo.
Os indígenas acreditam que o pajé possui a capacidade de entrar em contato direto com os deuses.
Em algumas tribos, os indígenas acreditam que o pajé tem poderes capazes de fazer chover e melhorar a capacidade dos índios durante a caça e pesca.
Durante a pajelança, o pajé entra em contato com espíritos de pessoas mortas ou animais com o objetivo de promover curas, resolver problemas pessoais dos índios ou da tribo. Neste ritual, o pajé pode utilizar ervas ou outras plantas.
Fontes: Brasilescola.uol.com.br / http://www.universitario.com.br/ http://www.suapesquisa.com/ http://www.terrabrasileira.com.br/ pt.wikipedia.org / http://www.museudoindio.org.br/ pt.scribd.com
/ pib.socioambiental.org/pt/c - http://www.sohistoria.com.br/
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