500 quilômetros de aventuras, descobertas, emoções. Por toda a costa do Pará, acariciada pelo Oceano Atlântico, a floresta, sempre surpreendente, cede espaço às paisagens tipicamente litorâneas, de Sol farto e brisa constante. Os visitantes das dezenas de praias de areia fina, com dunas esculpidas pelo vento, têm repouso garantido no aconchego de pacatas cidades do interior. Mas a marca registrada da Amazônia também está lá, como uma assinatura, desenhada em grandes extensões de mangue, viveiros de pássaros, animais exóticos, rios com maresia e confortáveis igarapés.
tmtour.com.br |
Essa união de floresta e praia na mesma região é propícia ao turismo de aventura e ao turismo cultural. Nas cidades que pontuam a trilha das descobertas, há uma efervescência de costumes, ritmos, danças e registros históricos que encantam e envolvem a todos.
Em Bragança, igrejas erguidas no século XVIII - como a de São Benedito e a Matriz de Nossa Senhora do Rosário - são testemunhas imponentes da colonização portuguesa, assim como o Instituto Santa Teresinha, prédio histórico que abriga o mais antigo educandário da região. Guardião das tradições, o povo bragantino mantém as raízes vivas e faz do Festival da Marujada um dos eventos mais bonitos do Estado. Em louvor a São Benedito, a festa valoriza as mulheres, que dramatizam um auto roteirizado por cenas pitorescas, tendo os homens como tocadores e acompanhantes.
São Caetano de Odivelas também respira folclore. O Boi de Máscara, teatro popular na forma de cortejo, conduzido pelos sons de uma orquestra de sopro, é um espetáculo inesquecível, digno de registro em qualquer caderno de viagens. O Boi passeia pelas ruas da cidade, seguido por brincantes fantasiados, personagens mascarados, figuras típicas com cabeções em papel machê e indumentárias de pierrôs. Um jeito alegre de receber os povos do mundo inteiro sem perder a identidade.
Postar um comentário