INFORMATIVO

CERÂMICA E ARTESANATO DA AMAZÔNIA

DA ARGILA À SALA DE ESTAR: A INDÚSTRIA DA CERÂMICA NO PARÁ
Faça um teste. Observe quantas residências da rua onde você mora ou trabalha que utilizam materiais de cerâmica. São muitas, não é mesmo? Talvez você não saiba, mas pelo menos 90% das residências brasileiras são construídas com materiais de cerâmica como telhas, tubos e tijolos que ajudam na acústica do ambiente e, principalmente, evitam a propagação de calor. No Pará, esses produtos oriundos da cerâmica vermelha são essenciais para amenizar o clima quente e úmido da nossa região. Com o setor da construção civil aquecido no Brasil, a indústria da cerâmica paraense aposta na qualidade dos produtos para ganhar o mercado e desponta como um dos principais polos produtores da região Norte do país.
A indústria cerâmica vive um momento de crescimento, impulsionada pelo novo posicionamento deste segmento, bem como pela atividade da construção civil, especialmente por conta do programa Minha Casa, Minha Vida. É importante ressaltar que num passado recente, as olarias buscaram soluções que elevassem sua competitividade no cenário regional. É vivendo este momento que as indústrias cerâmicas aproveitam para expandir seus negócios. Já estruturado e em processo de consolidação, o polo cerâmico de São Miguel do Guamá tem um potencial fantástico. Sua produção, além de abastecer o nordeste paraense, também chega à região metropolitana, fazendo deste o principal polo produtor do Pará’, explica José Conrado Santos, presidente do Sistema Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará). Ao ORM News, ele também destacou outro benefício econômico do setor. ‘O custo da biomassa é infinitamente menor que o da madeira e seu poder calorífico é bem mais expressivo’, completa.

No início de agosto, o Estado recebeu o 43º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que foi realizado no Hangar – Centro de Convenções, em Belém. Durante quatro dias, o evento discutiu soluções, inovações e proporcionou a realização de negócios no setor, demonstrando a importância da indústria cerâmica paraense para o país. ‘Nossas indústrias têm todo o potencial para competirem de igual com aquelas localizadas em outras regiões. Ao meu ver, para que o Pará se torne um importante polo produtor do país, é preciso que sua produção não só receba incentivos que aumentem sua competitividade, como também que a administração pública atente para a importância de abrirmos um corredor logístico com melhores condições para o escoamento da produção’, aponta José Conrado.

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