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A ORIGEM DO BREGA CALYPSO

Conceituando o brega na industria de diversão, é música diretamente ligada ao iê-iê-ie, combinada com o bolero, tango e baião, de forte apelo sentimentalista, feita em série e vendida em massa para diversão, estilo musical caribenho, geralmente improvisado, cheio de humor e ironia. Dança e ritmo originário da Jamaica. Gênero de música popular improvisada e cantada pelos naturais de Trinidad Tobago, no Caribe.
De acordo com a enciclopédia da Música brasileira, brega é termo utilizado para designar a “música banal, obvia, direta, sentimental e rotineira possível, que não foge ao uso sem criatividade de clichês músicais ou literários”.
wikipedia
O cantor jamaicano Harry Belafonte é considerado o Rei do Calypso. Em 1956 o seu disco “Calypso” foi o mais vendido, fazendo parte dos campeões de vendas da música pop. O cantor pernambucano Reginaldo Rossi foi quem ganhou o título de rei do brega no Brasil. Reginaldo Rossi diz que o “brega é clone do Reginaldo. Tudo deriva de mim”. Para o jornalista Paulo Sérgio de Araújo, autor do livro “Eu não sou cachorro, não” “brega ou cafona é toda aquela produção musical que o público de classe média não identifica a tradição ou a modernidade” (raiz e evolução).
No Brasil, a terminologia “brega” passou a ser usada como rótulo a partir da década dos anos de 1960 pelos críticos musicais numa alusão aos cantores da fonografia romântica que eram chamados de cafona. A partir da década de 80, o termo brega consolidou, designando como gênero musical a música romântica dançante.
Para o jornalista Sérgio Martins (Veja 182, 02-06-1999) “ nos anos 70, havia uma espécie de Muro de Berlim, separando músicas como essas chamadas de ‘brega’, e a MPB tradicional, de Chico Buarque e Gilberto Gil”. Para o jornalista Paulo César de Araújo, “ o povo não ouvia Chico, mas outro tipo de música que foi banida pelo gosto dominante”. Já o saudoso Reginaldo Rossi garantia “A música o povo tem que cantar. Essa fase já passou. Quem não bregar hoje está morto. O cantor e compositor baiano Wando, em entrevista à extinta revista Manchete, dizia que o termo surgiu de um inferninho, na Bahia, chamado Manuel Nóbrega. Como houve problema com as letras, esqueceram o “nó″ e deixaram o ”bregá. Daí ter virado gíria maldosa.
Na Bahia, Nóbrega era um ambiente (cabaré) onde tocava músicas. Era comum os cantores levarem seus discos para tocarem nesses ambientes. Sempre que encontravam com alguém no caminho, era comum a turma perguntar: Você gravou música pra tocar no Brega?
Outra versão diz que em Pernambuco existia uma localidade de nome Nóbrega onde se apresentava cantores como Waldick Soriano, Carlos Alberto, Edna Fagundes,Osvaldo Oliveira, Miltinho Rodrigues e tantos outros cantores de sucesso popular da época. Era um lugar onde ficavam os bordéis. Na entrada, uma placa identificava o nome da localidade. Em razão do esmaecimento com o tempo e a poeira, sumiu a sílaba “no”: Foi quando o brega se originou como expressão musical. A turma passou a dizer: - Vamos lá no Brega? Vamos lá no bordel onde toca brega?Ah!, não é lá que tocam aquelas músicas românticas?

O brega calypso em Belém do Pará é a identificação da levada produzida pelo músico paraense. Possui a sua característica própria.O músico paraense Manoel Cordeiro define como ritmo paraense originário do calypso identificado com a dança, também chamada de brega, mas de origem totalmente paraense, cantada, tocada e dançada com toda a alegria e a originalidade do paraense’: Particularmente, eu definiria o nosso bregalypso como o ritmo da Amazônia caribenha pai d’égua demais.



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