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MARAJÓ DA DIVERSIDADE: ENTENDA PORQUE A ILHA ATRAI TANTOS TURISTAS

O Estado do Pará é, sem dúvida, um lugar para muitas viagens, para muitas descobertas e, porque não dizer, para muitas aventuras também. Aqui você explora tudo o que você jamais imaginou existir. Hoje, o nosso destino é a ilha do Marajó.
Uma ilha brasileira, localizada na foz do rio Amazonas no arquipélago do Marajó, nosso destino possui uma área de aproximadamente 40.100 km², é a maior ilha do Brasil e, a maior ilha fluvio marítima do mundo.
O Marajó é destaque nacional por seus montes artificiais, também conhecidos como "tesos", construídos pelos índios locais. Outro destaque é por ser o lugar que possui o maior rebanho de búfalos do Brasil, aproximadamente 600 mil cabeças, que convivem com as pessoas docilmente.
Mas o Marajó encanta os brasileiros e estrangeiros não somente pelas suas praias e por ser o local onde podemos passear nos búfalos, mas, o povo marajoara ganha destaque no Brasil e no mundo por sua arte de modelagem da argila, produção da cerâmica marajoara até o cultivo e manejo da mandioca. Peças incríveis e cuidadosamente trabalhadas a mão, são desenvolvidas aqui e comercializadas no restante do Brasil e no mundo.

Quem não conhece o Marajó precisa saber que a ilha é dividida em 16 municípios que pertencem à entidade estatística denominada Mesorregião do Marajó, que é dividida em três microrregiões: microrregião do Arari, onde podemos encontrar a Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Soure. A microrregião de "Furos de Breves", onde estão localizadas Afuá, Anajás, Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista. E por último, a microrregião de "Portel", onde ficam Bagre, Gurupá, Melgaço e, Portel.
Um dos lugares mais procurados no Marajó são os municípios de Soure, Salvaterra e Breves. Lugares que reúnem os mais belos passeios e as mais lindas praias do Pará.
Aí vocês podem me perguntar, mas o que fazer nesses lugares? Ah minha gente, aqui temos muito que fazer... Em Soure, por exemplo, temos a belíssima Praia do Pesqueiro, Joanes, Praia da Barra Velha, Fazenda São Jerônimo e Fazenda Bom Jesus, onde podemos desfrutar de passeios excelentes. Em Salvaterra encontramos a Praia Grande, onde temos a união perfeita de beleza e tranquilidade.
Nós já podemos observar que o Marajó é rico em diversidade e só aqui você desfruta de experiências únicas como, montar no lombo de um búfalo para um passeio. Já imaginou!? Símbolos da ilha, estes animais são usados como "táxi" e montaria para a polícia local. E no Carnaval, eles fazem sucesso ao puxarem carroças equipadas com caixas de som, uma espécie de "trio elétrico" local.
Além disso, o Marajó é o habitat de grande variedade de espécies peixes e pássaros e, oferece aos seus visitantes, diversas atividades em meio à natureza como, observação de guarás - ave típica de penas vermelhas -, pesca, a focagem de jacarés e passeios de barco pelos igarapés. Quem curte esportes de aventura, se diverte na área com a prática de caminhadas na selva, rafting e ciclismo pelas praias.
Mas, quem vem ao Marajó não sai daqui encantado apenas pelas belezas das praias, passeios e aventura, também se delicia com a gastronomia local. E o que não pode faltar é a saborosa e macia carne de búfalo, que é o destaque dessa culinária. Aqui os pratos mais apreciados são o Filé Marajoara, servido com mussarela de búfala derretida; e o Frito do Vaqueiro, que traz fraldinha ou minguinha (carne da costela) cozidos e acompanhados de pirão de leite. Quem também merece destaque nesta mesa é o caldo de turu, um molusco típico do mangue; e as suculentas peixadas. Para a sobremesa, aposte nos sorvetes de frutas exóticas como uxi, bacuri, taperebá e cajarana. Ah, aqui também o saboroso açaí.
Nossa Ilha do Marajó é lindíssima e muito rica quando o assunto é turismo. Além dessas belezas naturais, o Marajó tornou-se famoso por sua arte e, entre os mais significativos espólios de cerâmica da região, está o Museu do Marajó, localizado em Cachoeira do Arari, cidadezinha escondida no meio da mata, o espaço reúne peças de uso cotidiano e de costumes, relacionando-se com o aspecto cívico-religioso da civilização. O museu foi criado com o intuito de promover e fazer com que o público conheça e desfrute um pouco da cultura e a arte do povo marajoara.
Os índios desta região confeccionavam objetos utilitários e também decorativos, vasilhas, potes, urnas funerárias, brinquedos, estatuetas, vasos, pratos e tangas. E uma delas, de nome bastante curioso, a igaçaba, era um tipo de pote de barro ou talha grande para a água, onde se usava para conservar alimentos e outros. A cerâmica marajoara ficou caracterizada pelo uso de pintura vermelha ou preta sobre fundo branco. Entre os motivos de decoração mais comuns encontrados nesta cerâmica estão animais da fauna amazônica, como serpentes e macacos, a figura humana e figuras antropozoomórficas.
Mas antes de colocar a roupa na bagagem e viajar, escolha bem a época do ano em que você pretende vir, pois, o calor e as chuvas são características comuns do nosso Estado. O mês de julho é um dos mais aconselháveis para este passeio, mesmo sendo o mês que as praias do Marajó ficam mais lotadas.
O mais importante é que, faça chuva ou faça sol, nosso Pará ainda é o melhor lugar para se fazer uma visita, não importa a época do ano, aqui, tem beleza e aventura para todos os gostos.
Por Kátia Cabral Vieira.



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