Área da bacia 87.389,54 km²
Afluentes
principais rios Acará, Capim e Moju
País(es) Brasil
Rio Guamá
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Área da bacia 87.389,54 km²
Afluentes
principais rios Acará, Capim e Moju
País(es) Brasil
O Guamá é um rio localizado no nordeste do estado do Pará. Sua bacia
hidrográfica drena uma área de 87.389,54 km². A navegabilidade é viável nos
últimos 160 Km do rio, do município de São Miguel do Guamá à Baía do Guajará.
Entre seus afluentes, destacam-se os rios Acará, Capim e Moju.
ecoviagem.uol |
No Rio Guamá costuma ocorrer o fenômeno da pororoca. Na sua margem direita se
situa o campus principal da Universidade Federal do Pará, à altura de Belém.
Cerca de 75% da água consumida em Belém vem deste rio, que recebe 11 córregos
contaminados pelo descarte irregular de dejetos urbanos, já que somente 4,5% da
rede domicilar da capital paraense está conectada à rede coletora
Baía do Guajará
Antes denominada Paraná-Guaçu, pelos índios tupinambás que habitavam a região, a
Baía do Guajará, foi a porta de entrada para os portugueses que desejavam ocupar
o Grão-Pará. De acordo com o Tratado de Tordesilhas as terras pertenciam à
Espanha, mas naquele momento os territórios estavam unificados pela União
Ibérica.
A 12 de janeiro de 1616, três embarcações, o patacho Santa Maria da Candelária,
o caravelão Santa Maria das Graças, e a lancha grande Assunção, aportaram onde
hoje é a cidade de Belém (Mairi, para os indígenas) com 150 homens, a qual
Francisco Caldeira de Castelo Branco, Descobridor e Primeiro Conquistador do
Amazonas, seu título na época, denominou Feliz Lusitânia. No local, o
engenheiro-mor Francisco Frias Mesquita iniciou a construção, à margem leste da
baía, do Forte do Presépio (hoje, Forte do Castelo), marco inicial da fundação
da cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará.
Nos anos seguintes a baía foi palco de diversas batalhas. Uma grande disputa
pelo Grão-Pará acontecia ali entre os portugueses, ingleses, holandeses e
franceses. Nenhum desses povos conseguiu estabelecer-se nessa região, sendo
obrigados a buscar terras mais ao norte, nas Guianas.
A pesca
Os barcos pesqueiros atracados na Cidade Velha, bairro no centro de Belém
Considerada a atividade mais importante para os Tupinambás, a pesca na Baía do
Guajará era o significado da sobrevivência daquela população indígena.
Após a chegada dos portugueses a atividade se intensificou, e até o início do
Ciclo da borracha em 1879 e compunha a base da economia local.
Ainda hoje os peixes da Baía do Guajará estão muito presentes à mesa dos
paraenses e permeia toda a culinária tradicional do Pará com os mais diversos
pratos, dentre eles o Pirarucu, considerado por muitos o bacalhau da Amazônia.
O Círio fluvial
Como parte das comemorações do Círio de Nazaré, um procissão fluvial ocorre
sobre as águas da Baía do Guajará todos anos. Criada em 1985, a romaria
proporciona aos ribeirinhos, pescadores e navegantes da baía, uma oportunidade
de homenagear a padroeira dos paraenses, Nossa Senhora de Nazaré.
Saindo do porto de Icoaraci, centenas de embarcações acompanham o barco que leva
a imagem da santa até o porto de Belém, em um percurso que dura aproximadamente
5 horas. Durante todo o trajeto a santa recebe homenagens dos fiéis e diversas
salvas de fogos.
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