Nazaré
É assim chamado por ser onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, que começou com uma simples capela, logo depois transformada em uma igreja, e agora representada na famosa basílica. Portanto, o surgimento bairro está intimamente ligado ao Círio de Nazaré e tudo que permeia a festividade.
Campina
O bairro se formou onde o comércio era mais representativo em Belém no século 17, nas redondezas da então chamada Praia da Campina, onde hoje é o mercado do Ver-o-Peso. A atividade comercial se intensificou na Belle Époque. Por isso, hoje chamamos o bairro de Comércio, apesar de seu nome oficial permanecer como Campina.
Reduto
O bairro ganhou esse nome devido a um antigo forte militar, conhecido como Reduto de São José, construído no século 18 para impedir invasões e ocupar esta área da cidade que, na época, era bastante alagadiça. No século 19 formou-se na área uma importante movimentação comercial que deu origem à Doca do Reduto no local onde hoje encontra-se a Praça Magalhães.
Batista Campos
Homenagem ao padre Batista Campos, que exerceu vários cargos de importância na vida política do Pará. Foi um dos inspiradores da Cabanagem. Antes, a praça tinha o nome de Salvaterra, sobrenome da proprietária do terreno.
Marco
O bairro foi criado no governo de Antonio Lemos, durante a Belle Époque. Ali era o marco regulatório que demarcava o limite final de Belém. Daí vem o seu nome.
Cremação
O bairro teve origem no antigo forno crematório construído durante a administração do Intendente Municipal Antônio Lemos. Foi o primeiro forno crematório da América Latina, que foi implementado junto com outras medidas de saneamento para a cidade. O propósito do forno era queimar lixo. Na época, uma das principais prioridades era manter a cidade limpa.
Terra Firme
O nome Terra Firme diz respeito à história do bairro, que no período de sua ocupação era uma área de terreno difícil, alagada pelo rio Tucunduba com travessia feita através de pontes improvisadas pelos moradores, que com o passar do tempo, foram aterrando o local tornando-o efetivamente “firme”. O nome Terra Firme veio então de uma brincadeira em tom de ironia dos moradores ao se referir ao seu bairro. Outro fato importante é que a prefeitura tentou mudar o nome do bairro para Montese, em homenagem a participação de soldados brasileiros na Batalha de Montese durante a 2a Guerra Mundial, em 1945. Porém, a população se uniu e fez um plebiscito votando para que o nome permanecesse Terra Firme.
Canudos
Homenagem à presença da força policial do Pará na campanha de Canudos, contra os cangaceiros, quando os paraenses derrotaram o reduto rebelde.
Fátima
Entre as décadas de 60 e 70 o bairro era conhecido como um lugar violento e com uma grande quantidade de matagal, fato esse que originou o nome de Matinha. A fim de mudar a imagem que o bairro tinha, o pároco da época, Padre Antonio Moraes Oliveira, com a construção do Santuário de Fátima, fez um abaixo assinado para mudar o nome para Bairro de Fátima.
Condor
Antigamente, em um alagado no rio Guamá, foi construído um aeroporto que ligava Belém à Europa. A companhia de navegação aérea alemã Condor Syndikat operava no local e deu nome ao bairro.
Guamá
O nome foi dado pela sua proximidade com o Rio Guamá.
Umarizal
Seu nome se deve ao Umari, uma árvore de fruta silvestre, típica do Pará, que existia em abundância no local à época de sua colonização. Grande parte das ruas do bairro foi nomeada em homenagem aos rebeldes que fizeram no Pará campanha de independência do Brasil, como João Balbi, Bernal do Couto, Boaventura da Silva, Jerônimo Pimentel, Domingos Marreiros, Antônio Barreto, Oliveira Belo, Diogo Moia, entre outros.
Telégrafo
Seu nome se originou do telégrafo sem fio instalado na região. Antes, tinha a denominação de São João de Bruno.
Jurunas
Seu nome é originário da tribo indígena dos Jurunas, ou Yudjá, que em Tupi-Guarani significa “bocas pretas” devido às tatuagens características do seu povo. Além do nome do bairro, outras ruas também receberam nomes inspirados em tribos indígenas, como Tupinambás, Tamoios e Mundurucus.
São Braz
Teve origem no culto que o povo paraense devotava ao glorioso santo, cuja procissão saía da Igreja das Merces para a de Nazaré.
(grupostatus.com.br)
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