A cidade estava no caminho entre as industrias que produziam os aviões no Canadá e o palco da guerra na África. Por isso, os esforços de guerra americanos apostaram nos investimentos na cidade, que permitiram, além do aeroporto, uma tentativa de resgatar o ciclo da borracha para a guerra, considerando que a produção asiática estava nas mãos do inimigo, e a drenagem de metade da cidade, como dique do Guamá ( Estrada Nova), pare evitar que a malária dos alagados matasse os soldados que passavam por aqui , no caminho do front.
Era o verão de 1942, quando os EUA já bancavam o trabalho duro para converter a instalações aéreas existente da Panam, que operava no Brasil através da subsidiaria Panair, em Belém para uso militar.
A empresa operava na cidade desde a década de 30, com duas pistas de 5 mil pés e uma rampa de hidroaviões no Porto.
A base de Belém, começou a sair do papel na fase mais crítica da guerra. Nas imagens do site Sixtant, o primeiro desenho da pista de Val de Cans, ainda em 1942, a construção da pista com a torre de controle(e os letreiros) ao fundo e a fazenda de Val de Cans, ainda floresta sendo desbravada, para dar lugar ao equipamento militar.
Fonte : Sixtant
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