A MISTERIOSA CIDADE DE OURO DA AMAZÔNIA???

Tradições orais Inca falam de um reino mágico escondido na selva amazônica, a leste da área de Andes de Cusco, Peru. Este lugar é chamado de Paititi: The Lost City of Gold.

Ao longo dos anos muitos exploradores, caçadores de tesouros e arqueólogos têm procurado a cidade lendária, mas encontrar este lugar misterioso está longe de ser fácil. A selva amazônica pode ser um lugar perigoso e inóspito. tráfico de cocaína, extração ilegal de madeira e mineração também são abundantes nesta parte do Peru, e muitos exploradores que entram são disparados no local, para nunca mais se ouviu falar dele. Esta é a razão pela qual muitas pessoas morreram em sua busca para saber mais sobre Paititi.

De acordo com uma lenda Paititi foi construída pelo herói Inca Inkarri, que fundou a cidade de Cusco antes de se retirar para a floresta depois de conquistadores espanhóis chegaram.

A localização do Paititi permanece um mistério.

Quando os espanhóis entraram Cusco, eles saquearam ouro e prata, mas eles só encontraram uma pequena parte do que existia na capital inca. O tesouro de ouro verdadeiro nunca foi encontrado. O Inca escondeu antes da chegada dos conquistadores.

É um enorme tesouro de ouro escondido em Paititi? Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobriu o relato de um missionário chamado Andres Lopez nos arquivos do Vaticano. No documento, que data de 1600, Lopez descreve em grande detalhe, uma grande cidade rica em ouro, prata e jóias, localizado no meio da selva tropical chamado Paititi pelos nativos. Lopez informou o Papa sobre sua descoberta e o Vaticano tem mantido em segredo a localização de Paititi por décadas.

A equipe finlandesa / boliviano investigou a selva dura por dois anos, com início em 2001. Eles encontraram algumas ruínas intrigantes perto de Riberalta, na Bolívia que continha fragmentos de cerâmica inca, mas nenhum ouro, prata ou pedras preciosas.

Em 2008, a agência de notícias estatal do Peru informou que “uma fortaleza arqueológica” havia sido descoberto no distrito de Kimbiri e que o prefeito do distrito sugeriu que era a cidade perdida.

Mayor Guillermo Torres descreveu as ruínas de uma fortificação de 430.000 pés quadrados (40.000 metros quadrados), perto de uma área conhecida como Lobo Tahuantinsuyo. A descoberta era intrigante, sem dúvida, mas especialistas não acho que o lugar era a lendária cidade.

Em 1984, o lendário explorador Greg Deyermenjian começou a explorar o norte área e nordeste de Cusco. Em 1994, Deyermenjian e sua equipe se juntou explorador de estar acima de tudo do Peru, Dr. Carlos Neuenschwander, que tinha vindo a realizar a sua própria investigação sobre Paititi eo significado do planalto Pantiacolla desde a década de 1950.

“Encontramos os restos muito ásperas e cariados de um Inca antigo, bem como uma morada, aparentemente, pré-inca, e fizemos uma primeira ascensão do outro pico tropical legendário, conhecido como” Llaqtapata “. No caminho de volta através das terras altas remotas e empoeiradas da Cordillera de Lares / Lacco que tem vista para o Rio Paucartambo / mapacho, passamos por locais incas impressionantes e finamente construídos, como Tambocancha e Uncayoc, que devem ter ao mesmo tempo guardado estas rotas, “disse Deyermenjian.

É um enorme tesouro de ouro escondido em Paititi?

Em 1995, os exploradores descobriram picos poderosos, que pareciam chegar a uma altura bastante incomum para montanhas tropicais para além dos Andes.Theentire gama foi envolvido no que parecia ser um espesso manto de vegetação verde, os picos reais foram envolto em o que parecia ser nuvem perpétua em torno das cimeiras. Áreas adjacentes, como descrito por longo tempo Paititi buscador, Padre Juan Carlos Polentini, são disse para abrigar as extensas ruínas de pedra antiga que poderia ser o lendário Paititi.

Ao longo de muitos anos, Deyermenjian e sua equipe descobriram numerosos desconhecido Inca arqueológica locais, fortalezas, pequenos centros de produção agrícola, várias necrópoles e cidades completas preenchidas com centenas de edifícios, mas até agora eles não têm sido capazes de localizar o lendário Paititi.

Paititi, a cidade perdida de ouro continua a ser um mito para agora, mas Deyermenjian está convencido de que ele e sua equipe em breve experimentar a descoberta de Paititi.

Fonte: mundoreal21.blogspot.com
AUTOR: seuhistory
Postado por Gustavo Vasconcelos 

A história da usina que deu início a um bairro

Não foi em vão que a Belém da Belle Époque se tornou a Belém dos quiosques, dos bondes, dos cafés cheios de intelectuais da época. Não foi à toa que a Belém da borracha, das praças, dos monumentos e palacetes, das largas avenidas arborizadas se tornou a Belém da modernização, a Belém do glamour. A cada dia que passava, a capital das mangueiras recebia mais pessoas interessadas em morar e investir nela, principalmente a elite social. Sua população, sua economia e até mesmo seu clima eram extremamente atrativos e adequados para o contexto histórico vivido na época. Por isso a cidade passou a ser considerada um pedaço da Europa dentro da Amazônia, mas pra onde iria o lixo produzido pela população?

Ao ser eleito intendente municipal, Antônio Lemos resolveu inserir a cidade na civilização e, adotou a Europa como modelo para tal meta. Mas por onde começar? Qual seria a primeira recomendação a ser feita? Preocupado com a saúde da população, Lemos encontrou a cidade coberta por montes de lixo e animais mortos, jogados de qualquer jeito, em qualquer lugar e a qualquer hora, então, em 1897 resolveu executar algumas ações para melhorar a saúde do povo: iniciou uma rede de esgotos, promoveu aperfeiçoamentos no calçamento e arborização das ruas, parques e avenidas, melhorou significativamente a qualidade da água que era distribuída à população e, para evitar riscos de epidemias, deu início ao forno crematório mais moderno da América Latina. O intendente sabia que deveria oferecer condições adequadas de receptividade para atrair novos investidores e, a essa altura, Belém já possuía uma área para a queimação do lixo, que ficava na atual Batista Campos, mas o local era muito próximo de onde a cidade estava se desenvolvendo, causando um grande incômodo no local que deveria ser como a Europa. Lemos resolveu que os resquícios de lixo deveriam ser levados para uma área distante e foi nesse contexto que, em 1901, foi construída a antiga Usina de Cremação de Lixo de Belém, cujo aparelho de incineração tinha potência para queimar cerca de 80 toneladas de lixo por dia. Foi levantada no final da Avenida 22 de Junho (atual Alcindo Cacela), que ainda era recentemente aberta e desabitada. 
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A usina foi desativada em 1980 por não apresentar um bom estado de funcionamento para a cidade, mas ainda assim continua servindo de referência aos moradores do bairro e faz parte da Praça Dalcídio Jurandir, que foi integrada à usina em 2000, como uma reivindicação deliberada através do Orçamento Participativo, da Prefeitura Municipal de Belém. 
Atualmente, o bairro da antiga usina possui uma grande concentração comercial devido o seu crescimento vertical. Uma curiosidade sobre o mesmo bairro é que além de possuir o primeiro forno crematório, também foi um dos primeiros bairros a ter calçadas no estilo europeu, com a utilização de pedras de lioz, como em Portugal. Sem dúvidas, Lemos foi o principal responsável no melhoramento da limpeza pública da cidade, além das outras diversas execuções administrativas feitas pelo mesmo. Essa, com certeza foi uma das principais heranças da Belle Époque, que sempre permanecerá na memória dos paraenses.

Fontes Bibliográficas: http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-394017-.html https://www.youtube.com/watch?v=7YBBAg2Sg5k http://fragmentosdebelem.tumblr.com/post/13298307386 http://belemhistorica.blogspot.com.br/2010/10/bairro-da-cremacao.html https://quedebelem.wordpress.com/bairros/cremacao/de-onde-veio/

A FABRICA PALMEIRA - BELEM/Pa

A década de 1930 simbolizou o ápice da industrialização na capital paraense. Centenas de trabalhadores foram empregados em fábricas de perfumaria, tecelagem e alimentos. Já em 1940, os principais produtos produzidos pelas indústrias no Pará eram: biscoitos, cordas, perfumes, frutas, pneus, sabão, entre outros e, a partir disso, mais empresas surgiram no final do século XIX e início do século XX. Entre essas companhias, vamos falar sobre a história da Fábrica Palmeira e como a empresa que sobreviveu a incêndios se tornou essencial para a história econômica de Belém.

A Fábrica Palmeira caracterizou a marca do desenvolvimento industrial de Belém. Foi fundada em 1892, era localizada na Av. Paes de Carvalho, próximo ao Largo de Santana, ao lado da igreja, que depois passou a se chamar Rua Manoel Barata, nos números de 6 a 12 e estava sob a direção da empresa Jorge Corrêa & Companhia, de origem portuguesa, que se instalou na cidade no início do século XX, e também era proprietária do local. 
Naquela época, os portugueses tinham grandes negócios na capital paraense. Eram imigrantes que saíam do seu país de origem com o objetivo de investir na Amazônia. A fábrica tinha cerca de 15.000 m² e era responsável pela produção de gêneros alimentícios, dando prioridade a produção de chocolates, biscoitos, doces finos, bombons, caramelo, torração e moagem de café, massas alimentícias, cereais e vários tipos de pães. O prédio tinha dois andares, sem contar uma espécie de sótão, chamado de "água furtada". 
Em 1924, um incêndio destruiu a fábrica inteira, mas foi reconstruída quatro anos depois, recebendo melhorias refinadas e elegantes, com veículos bem mais modernos. A produção da empresa era diferenciada, pois o grau de modernidade era enorme para a época. 46 tipos de chocolate eram produzidos diariamente, além dos 67 tipos de biscoitos, 128 de caramelos e 70 de massas alimentícias, além da grande variedade de doces finos. 
Imagem Uol
Por ser uma empresa moderna e de renome internacional, em 1941, a fábrica já possuía centenas de empregados -cerca de 250- entre eles estavam 121 homens, dos quais 40 eram portugueses, 1 italiano e 5 espanhóis, além das 129 mulheres. A divisão das seções era feita pela organização da fábrica em: bolachas, biscoitos, torrefação de café, chocolataria, confeitaria e padaria. No começo da década de 70, a fábrica fechou suas portas, não suportando os problemas financeiros e a concorrência com os produtos de outros estados. De acordo com o jornal A Província do Pará em 5 de novembro de 1976, o prédio começou a ser demolido. Após anos de abandono, o local foi desapropriado e transformado em uma área onde deveria ser um grande estacionamento, mas que acabou virando um espaço abandonado. O lugar sofreu intervenção urbanística e hoje ocupa um pequeno camelódromo.

Fontes bibliográficas: http://www.abphe.org.br/uploads/ABPHE%202017/17%20Ind%C3%BAstria%20paraense%20uma%20an%C3%A1lise%20da%20trajet%C3%B3ria%20da%20F%C3%A1brica%20Perseveran%C3%A7a,%20Perfumaria%20Phebo%20e%20F%C3%A1brica%20Palmeira.pdf http://professoraedilzafontes.blogspot.com.br/2009/12/fabrica-palmeira.html https://blogdogersonnogueira.com/2012/09/01/o-passado-e-uma-parada-35/

UMA DELÍCIA DE ABACAXI


Tem um abacaxi super maduro ai sobrando? Então bora fazer essa Geleia / Doce de Abacaxi que é ótimo para comer com torradinhas, mas também maravilhoso para fazer como recheio de bolo? Afinal se você viveu nos anos 90, sabe que um bolo gelado de abacaxi é sempre bem vindo né! Aqui vamos fazer uma receita rapidinha para você que não tem muito tempo e ainda assim quer fazer sua própria geleia.



Geleia Rápida de Abacaxi
Autor: Gisele Souza
Tipo da Receita: Sobremesa
Nivel: Fácil
Rendimento: +ou- 300g

Ingredientes
1 Abacaxi (Bem Maduro)
1 xícara (chá) de Açúcar
¼ xícara (chá) de Água
Suco de 1 Limão


Em uma panela coloque o abacaxi picado, açúcar, água e o suco de limão.
Deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos misturando de vez em quando.
Passe tudo para um processador ou mixer e processe rapidamente (deixe alguns pedacinhos)
Coloque em um pote de vidro com tampa e espere esfriar antes de servir.
Observações
Abacaxi: O ideal é ele ser bem maduro, assim solta bastante suco.
Açúcar: Se quiser pode usar qualquer tipo de açúcar e ainda se preferir pode usar adoçante culinário.
Limão: O limão serve para ajudar a realçar o sabor da fruta.

Fonte: Receitas de Minuto







POR QUE O RIO NEGRO POSSUI COR ESCURA?

O Rio Negro é um dos três maiores rios do mundo, sendo que passam mais águas por seu leito do que em todos os rios da Europa. Seu volume d’água perde somente para o rio Amazonas (o qual ele próprio ajuda a formar, como será explicado mais adiante) e é o rio de águas pretas maior do mundo. Ele é também o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, na Amazônia.

No entanto, o Rio Negro é mais lembrado por ser um dos personagens que dão origem a um espetáculo de imensa beleza: quando se encontram com as águas barrentas do Rio Solimões, as águas escuras do Rio Negro, que variam da cor marrom-café até a cor marrom-oliva, afluem juntas, sem se misturarem, e essa junção bicolor permanece por cerca de 10 km. Quando finalmente se misturam, são nomeados de rio Amazonas.

Essas águas não se misturam por causa de vários fatores, tais como a diferença de composição, densidade e temperatura entre os dois rios.

Além disso, as águas negras escondem milhares de ilhas na época da cheia, que são reveladas depois que passa esse período. Porém, mesmo sendo escuras, as suas águas possuem uma transparência que varia entre 1,3 m e 2,3 m.

O Rio Negro não seria o mesmo se não fosse a sua cor. Mas por que suas águas são tão escuras?

Isso foi alvo de especulação durante cerca de 200 anos por vários cientistas. Apenas no início da década de 80 que veio a resposta por meio dos estudos do químico americano Jerry A. Leenheer. As águas de todos os rios dependem em grande parte das interações químicas e físicas, como infiltração e escoamento, com as extensas áreas terrestres de drenagem adjacentes.

As águas pretas do Rio Negro e de muitos de seus efluentes possuem valores de pH entre 3,8 e 4,9, sendo, portanto, ácidas. Isso ocorre em razão da grande quantidade de substâncias orgânicas dissolvidas oriundas da drenagem dos solos arenosos adjacentes ao rio que possuem como vegetação a campina, a campinarana ou as caatingas amazônicas. Essa cor é resultado dos ácidos húmicos e fúlvicos resultantes da decomposição do húmus no solo que são lentamente transportados para o rio.

O húmus é uma compostagem natural realizada pelo sistema digestório das minhocas, por bactérias e fungos, que decompõem a matéria orgânica, agregando ao solo os restos de animais e plantas mortas e também seus subprodutos. O húmus é o mais completo adubo, não possuindo cheiro, sendo asséptico, rico em micro e macronutrientes, além de possuir textura macia em razão da granulometria das partículas do solo (silte e areia). 


Portanto, o húmus que dá a cor preta é carregado para dentro do rio com as inundações, e o grau de acidez elevado é explicado exatamente por essa grande quantidade de ácidos em seu interior provenientes da decomposição dos vegetais.

Aproximadamente metade da matéria orgânica solúvel das águas do Rio Negro é de substâncias húmicas e a outra metade corresponde a ácidos orgânicos sem cor.

Além disso, em regiões de relevo plano em baixas altitudes, ocorre um fenômeno denominado podzolização, em que as chuvas removem do solo as partículas de argila e o material orgânico, formando os solos arenosos chamados de podzóis. Isso produz uma camada superficial de solo constituído basicamente de grãos de quartzo, que é a areia branca. As regiões do médio e alto Rio Negro possuem clima muito úmido e relevo plano, o que favorece a gênese desses solos e, por consequência, a formação de águas pretas.

Isso acontece da seguinte maneira: a camada de argila que fica abaixo da areia branca funciona como uma espécie de filtro que retém a matéria orgânica que passa com facilidade pela areia. As raízes das plantas alcançam esse solo arenoso que está rico em nutrientes, fazendo com que elas se desenvolvam e, consequentemente, aumentem a quantidade de restos de folhas e ramos no solo. Isso leva a um acúmulo de substâncias orgânicas decompostas e que vão sendo, com o tempo, dissolvidas nas águas do Rio Negro.

As florestas do alto curso do Rio Negro produzem matéria orgânica que é levada dos solos de areia branca, originando a água de cor escura

Além das águas denominadas como pretas que mencionamos, na região amazônica, há também outros dois tipos de águas segundo sua cor e transparência, que são as águas brancas e as águas claras.

As do Rio Solimões são águas brancas, que são assim porque possuem grandes quantidades de sólidos suspensos, principalmente cálcio e magnésio. É uma água muito turva, com aspecto lamacento, com cores variando do amarelo ao ocre, e seu pH varia entre 6,2 e 7,2 porque, ao contrário do Rio Negro, possui pouco material orgânico dissolvido. Às suas margens, estão áreas férteis usadas para agricultura.

Já as águas claras, tais como as dos rios Tapajós e Xingu, são bem transparentes, variam de um tom verde-claro a verde-oliva, e possuem pH entre 4,5 e 7,8. Isso se dá porque o relevo na região é relativamente plano e regular, com menos erosões e, consequentemente, as suas águas possuem menores quantidades significativas de material suspenso.


Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br

OS FAMOSOS PASTÉIS DE BELÉM - RECEITA

Faça você mesmo em casa.

Massa Folhada: (ou pode usar 400g de massa folhada de compra)
250g de farinha
150g de margarina para folhados (à venda em lojas de pastelaria)
50g de margarina vegetal
2.5dl de água fria, aproximadamente
rolo da massa e espátula
1 pitada de sal
farinha para polvilhar q.b.
Creme:
60g de farinha
500 ml de leite
1 pedacinho de casca de limão
1 pau de canela
500g de açúcar
2.5dl de água
6 gemas de ovo
Creme:
Num tacho, desfaça 60g de farinha com um pouco de leite de modo a não criar grumos. À parte, ferva o leite restante com o pau de canela e o pedacinho da casca de limão. Deste este leite fervido, em fio e mexendo sempre, ao preparado de farinha. Mexa bem e dissolva toda a farinha. Leve a lume brando, mexendo sempre com uma colher de pau para não pegar. Assim que levantar fervura retire do lume. Reserve.

Misture os 500g de açúcar com 2.5 dl de água e deixe ferver durante 3 minutos exactos. Após este tempo, retire do lume e misture ao preparado anterior, deixando-o cair em fio e mexendo bem. Com um passador coe bem a mistura e retire a casca de limão e o pau de canela. Deixe arrefecer completamente. Quando já estiver completamente frio (tem de estar mesmo frio), junte as gemas e mexa bem até obter um creme homogéneo. Reserve.
Massa:

Numa superfície plana (bancada ou mesa) coloque 250g de farinha e abra uma cavidade ao centro da mesma. Deite nela uma pitada de sal e apenas de 125ml de água (coloque a restante água a pouco e pouco, mas só coloque toda se for necessário). Comece a misturar (enrolar) a farinha no centro com a água, amassando de dentro para fora. Amasse bem até ficar uma massa elástica e homogénea que se descola das mãos (se for necessário acrescente mais água ou farinha). Faça uma bola com a massa, dê um corte em formato de cruz e polvilhe-a com farinha. Coloque num recipiente tapado com um pano (coloque dentro do microondas desligado) e deixe repousar por 30 minutos.
Entretanto, misture as duas margarinas (que devem estar amolecidas em temperatura ambiente) com o auxilio de um garfo e amasse-as bem com o mesmo (coloque um pedaço de uma margarina sobre o pedaço de outra e pressione com o grafo, esmagando-as e fundindo-as) Faça uma massa com as margarinas e divida-a em três pedaços iguais.
Sofre uma superfície enfarinhada, entenda a massa que esteve a repousar, e estenda-a com um rolo da massa até conseguir um rectângulo com espessura muito fina e lisa (3 mm). Muito ao de leve, e com uma espátula, coloque 1 das 3 partes da margarina (reserve os outros 2) sobre a massa e espelhe-a muito bem mas tendo o cuidado de não chegar ás bordas (deixe 0.5 cm da borda sem margarina). Em seguida, dobre as abas da massa para dentro (como se fosse um livro) de modo a que elas se encontrem/fundam ao centro, unindo bem as pontas. Dobre novamente a massa, mas desta vez, una uma ponta à outra no sentido do comprimento.



Estenda novamente a massa em forma de rectângulo e execute o mesmo procedimento que acabou de fazer, faça isto mais duas vezes, usando a restante margarina. Por último, torne a estender a massa com o rolo formando o rectângulo e, com as mãos, enrole no sentido do comprimento como se fosse um charuto e esticando-a o máximo possível à medida que vai enrolando (isto no sentido do comprimento). Em seguida, corte o rolo de massa em pedaços de 3 cm (+/) e coloque-os nas formas (que devem estar previamente untadas com margarina) com a parte cortada virada para cima. Com os polegares, comece a fazer pressão no centro da massa e espalhe-a até aos bordos de forma a que estes fiquem mais grossos, ficando a massa mais fininha no fundo, mas sem a romper (faça este processo molhando frequentemente os dedos em água fria, isto possibilitará uma melhor moldagem). Coloque as formas num tabuleiro de ir ao forno.

Montagem:
Coloque o creme que reservou nas formas (já com a massa) mas não as encha completamente (deixe 2-3 milímetros). Leve a forno pré-aquecido nos 250ºC até ganharem umas manchinhas escuras no creme e a massa estar tostadinha. Depois de cozidos, desenforme (não espere que arrefeça completamente senão será mais difícil de desenformar).
Sirva simples, ou polvilhe com açúcar em pó e/ou canela.
(receitaslanaroca.com.br)



Algumas diferenças entre Belém antiga e a Belém atual:

Com o passar dos anos, Belém do Pará passou por diversas transformações tanto no espaço físico, quanto no social, ocasionando alterações gradativas em sua paisagem, provocando a intensa verticalização que ocorreu nos últimos anos. Antigamente, a forte economia da borracha fortificou a cidade, tornando-a uma das mais importantes da região. Atualmente, a capital paraense continua o seu recurso de valorização do espaço, devido uma forte urbanização da cidade. A seguir, veremos algumas das principais mudanças e diferenças da Belém antiga para a Belém atual. 

Antigamente, o dinheiro gerado pela comercialização da borracha fez com que Belém passasse por uma reestruturação urbana, principalmente após o ano de 1897, no início do governo de Antônio Lemos, que promoveu mudanças essenciais na cidade. As intervenções urbanas tinham Paris como modelo e, para atender essa necessidade, o poder municipal aumentou os impostos e entrou em acordo com o governo estadual nos planos de saneamento e embelezamento da cidade. Atualmente, as ruas da Cidade Velha continuam estreitas e com o mesmo estilo europeu, mas com a necessidade que tiveram de construir avenidas largas, o Boulevard da República foi construído próximo ao cais do porto, para facilitar a transação da borracha. 

Atualmente é a atual Boulevard Castilhos França e, no lugar das praças, bosques e quiosques, encontramos prédios comerciais e particulares, lojas, shopping e bancos. Com o passar dos anos, foi visível a verticalização da cidade pouco a pouco e, hoje em dia, encontramos uma cidade mais moderna, com edificações de espaços públicos, abertura de avenidas, mudanças de função social de antigas edificações, demolições e consequentemente mais alinhada. 

Antigamente, a mobilidade urbana também era diferente e mais simples. Em meados de 1898, os bondes já estavam presentes por aqui. Eles cortavam toda a cidade e as linhas circulavam nos bairros e em seus arredores. Havia uma divisão de acordo com a classe social do passageiro. Os de luxo eram chamados de balangandãs. Os bondes articulados (que eram dois em um) levavam um número maior de passageiros. Para evitar problemas maiores do que os que já existiam com o troco das passagens, uma espécie de vale transporte foi criado, que podia ser comprado com antecedência e entregue ao motorista. O vale passou a ser chamado de "boró", que mais tarde, virou uma gíria para quem possui uma grande quantidade de dinheiro trocado. As viagens de trem também eram muito famosas e a Estrada de Ferro de Bragança ligava a estação de São Brás, em Belém, à cidade de Bragança. A ferrovia começou a ser construída em 1883 e em 1884 foi inaugurado o seu primeiro trecho, de 29 km, entre São Brás e Benevides. Com o passar do tempo, novos quilômetros foram construídos, até chegar à sua extensão máxima: Bragança. Onde funciona o atual terminal rodoviário de Belém, em São Brás, ficava a antiga estação ferroviária. A estrada de ferro passava pela atual Almirante Barroso. Ao longo da estrada, alguns prédios foram construídos, como o Instituto Lauro Sodré, que atualmente é a sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 


O Círio, festa que hoje em dia reúne cerca de mais de 2 milhões de pessoas nas ruas da cidade, era bem diferente. Na década de 1940, a corda, um dos principais ícones da procissão, era separada: homens iam de um lado e mulheres de outro. As mulheres que iam na corda, costumavam usar vestidos, com os pés descalços. Os homens acompanhavam de calça comprida e camisa de botão. O arraial ocorria na praça em frente à Basílica de Nazaré e ainda havia o Carro dos Foguetes, que seguia no meio da procissão. Em 1949 ainda não existia a Guarda de Nazaré, fazendo com que as pessoas conseguissem chegar mais perto da imagem. A quantidade de devotos foi aumentando com o passar do tempo, mas o número de romeiros já impressionava para os padrões da época. A estimativa é que 200 mil pessoas já participavam do Círio. 


Não podemos esquecer da forma que as pessoas se vestiam na Belle Époque. Era possível ver senhoras com seus longos vestidos, importados e caros passeando pelas ruas, com suas sombrinhas; os homens usavam paletó e gravata; os meninos usavam suspensórios e boinas. Os tempos mudaram e no lugar dos vestidos, vemos shorts e camisetas; as crianças usam bonés e, no lugar dos paletós e gravatas, os homens usam bermudas e camisetas. Também não podemos esquecer dos lindos casarões da Avenida Dom Romualdo de Seixas, que perdem espaço a cada dia para um arranha-céu, que ganha mais visibilidade. Os monumentos da cidade ainda existem, junto com os palácios e praças. 


Os nomes de muitas ruas também mudaram com o tempo, como a Rua Siqueira Mendes, que antigamente era chamada de Rua do Norte; a atual 15 de novembro se chamava Rua da Imperatriz. Experimente perguntar para alguém onde ficava a Rua do Açougue ou Rua Boa Vista, que hoje em dia se chama Gaspar Viana; a famosa Manoel Barata já se chamou Rua São Vicente, em homenagem a um padre que dedicou a vida sacerdotal para ajudar aos mais necessitados. No centro comercial de Belém não foi diferente, algumas ruas muito conhecidas já tiveram nomes diferentes, como a antiga Estrada dos Mercadores, que virou a Rua Estrada da Cadeia, por ter abrigado o primeiro presídio da cidade, que posteriormente se tornou João Alfredo, em homenagem ao presidente da província do Pará no século XIX e, por fim, a antiga São Matheus, que se chama Padre Eutíquio. Mesmo com o passar do tempo, algumas ruas de Belém ainda são desconhecidas, mas continuam repletas de história em cada parte. 


Ao longo dos 402 anos da bela Cidade das Mangueiras, podemos notar diversas transformações: nas ruas, em seus nomes, nos prédios, monumentos e pontos turísticos, mas em meio a tantas mudanças, Belém continua fresquinha, com sabor de açaí (ou manga), com cheiro de chuva no final da tarde e receptiva como uma velha amiga.